O atacante Mohamed Salah não estará presente nos jogos da seleção do Egito durante as Eliminatórias da Copa do Mundo, no próximo mês. Em um comunicado divulgado nesta segunda-feira, a Associação Egípcia de Futebol (AEF) informou que o Liverpool impediu o jogador de viajar para o Cairo para devido a restrições de quarentena na Inglaterra.
Atualmente, o Egito é um dos países na lista vermelha de viagens do governo do Reino Unido. Por isso, em caso de viagem Salah seria forçado a cumprir um período de quarentena em seu retorno à Inglaterra.
O Liverpool, junto com outros membros da European Club Association, tem buscado isenções das regras de quarentena obrigatórias para jogadores que retornam de países. Porém, até o momento, não houve acordo entre a Premier League e o governo local.
-A Associação Egípcia de Futebol recebeu uma carta do Liverpool pedindo desculpas pela impossibilidade de seu jogador Mohamed Salah se juntar à seleção nacional no mês que vem para as Eliminatórias africanas para a Copa do Mundo-, diz o comunicado da AEF.
– A carta do clube inglês se refere a medidas de precaução aplicadas na Inglaterra para enfrentar a propagação do novo coronavírus [covid-19], o que força pessoas voltando de alguns países a cumprirem períodos de isolamento sanitário por um período de 10 dias após o retorno à Inglaterra-, acrescentou a nota.
Além de Mohamed Salah, o trio brasileiro do Liverpool formado por Alisson, Roberto Firmino e Fabinho vive uma situação semelhante já que o Brasil também está na lista vermelha do Reino Unido. Por isso, o clube também deve bloquear a liberação dos atletas para as eliminatórias Sul-Americanas.
Devido às ordens de restrição no Reino Unido, a presença de Salah, Alisson, Firmino e Fabinho nas eliminatórias da Copa do Mundo resultaria a ausência dos atletas na partida contra o Leeds na fase de grupos da Champions League, já que estariam em isolamento.
A Fifa havia permitido que os clubes impedissem os jogadores de suas missões internacionais se eles enfrentassem um período de isolamento de pelo menos cinco dias. Mas essa regra temporária foi descartada.
