O Chelsea está na final da FA Cup. Os gols no segundo tempo dos meias Loftus-Cheek e Mason Mount guiaram os Blues a mais um jogo em Wembley. Ainda que tenha vencido o jogo contra o Crystal Palace, a partida esteve longe de ser fácil.
1º tempo: Palace monta muro e administra o jogo
Patrick Vieira entendeu a dificuldade que o jogo contra o Chelsea traria para sua equipe e a ordenou se defender com cinco jogadores na última linha. Ward, Kouyaté, Guehi, Andersen e Mitchell foram extremamente competentes fechando, encurtando os espaços e exigindo muita coordenação e velocidade de movimentos do Chelsea para furar o bloqueio do time do Oeste de Londres. No meio campo, a equipe alternou bastante a formação para trazer um refresco aos jogadores de frente, visando a puxada do contra-ataque. Wilfried Zaha, era o responsável por essa mobilidade no meio campo, ora fechando os passes junto a Mateta na frente, ora fechando o lado com Ward.
Mas, faltou no Palace durante esta etapa e na maioria do jogo, saber contra atacar, Mateta, a principal referência no ataque quase não levou vantagem sobre os zagueiros do Chelsea. A partir desse problema, a equipe de Vieira teve de apelar para as bolas paradas. Eberechi Eze, realizou boas cobranças de faltas laterais e Kouyaté era soberano nas disputas aéreas, foi assim que o Palace teve uma boa chance aos 36 minutos, com finalização na trave do senegales.
A equipe treinada por Thomas Tuchel, buscou no primeiro tempo atacar de diversas formas. Especialmente pela esquerda, com Marcos Alonso, Mount e Havertz. No entanto, o trio formado por Ward, Zaha/McArthur, Guehi foi bem na marcação, forçando o Chelsea a retornar boa parte de seus ataques e trocar a forma de avanço. A bola longa com os defensores, foi a maneira encontrada. Embora, alguns lançamentos geram pouca ação efetiva dos atacantes dos Blues.
2º tempo: A paciência gera resultado
Até os 15 minutos da etapa complementar, o jogo não mudou muito de figura. O Palace prosseguia forte e intransponível na defesa e o Chelsea rodando a bola, com calma de um lado para o outro. Mas, aos poucos, os defensores do Palace iam apresentando sinal de desgaste, as bolas de Loftus-Cheek, Reece James, Jorginho cada vez mais achavam Havertz as costas da linha intermediária do Palace. E a partir de uma recuperação de Azpilicueta, sai o primeiro gol do Chelsea. Mitchell, já cansado, erra, e o espanhol consegue acionar Jorginho, que também aciona Havertz e o alemão vê a chegada do camisa 12 do Chelsea, finalizando no canto superior direito de Jack Butland. 1:0 Chelsea. A partir daí, o jogo muda. O Palace tendo uma maior necessidade de atacar começa a errar bastante na parte final do campo, gerando muitos contra-ataques. Em um desses, Werner conquista um lateral, a jogada é trabalhada entre o camisa 11, Havertz e Mount, e o jovem meia inglês recebe, tira Andersen e finaliza no cantinho de Butland. 2:0 e classificação garantida.
O jogo também reservou a volta de Lukaku ao time do Chelsea, o belga entrou com muita disposição e deu trabalho aos defensores do Palace. No fim do jogo, poderia ter marcado mais um gol se a trave permitisse.
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Os Eagles lutaram bastante, apesar de cansados, as bolas paradas com cobranças de escanteios foram o meio encontrado para gerar perigo a meta de Mendy. Andersen e Kouyaté tiveram boas chances. O senegales, aos 13 minutos, após cobrança de Eze. E o dinamarques, aos 33 minutos, também em cobrança de escanteio, Benteke escorou e sozinho, ele cabeceou por cima do gol.
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Os próximos compromissos de Chelsea e Palace são pela Premier League. O Chelsea tem um clássico contra o Arsenal, em Stamford Bridge, na próxima quarta-feira (20) e o Palace encara o Newcastle, fora de casa, também na quarta-feira.