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Luís Castro fala sobre tática e formatação de jogo do Botafogo: “Quero que a equipe tenha a intensidade que o jogo pede”

Foto: Vitor Silva/Botafogo
Foto: Vitor Silva/Botafogo

Após derrotar o Ceilândia por 3 a 0 na Copa do Brasil, Luís Castro comentou sobre a atuação da equipe, intensidade no jogo, calendário e quais foram os atalhos para construir o placar confortável.

Perguntado sobre a estreia de Gustavo Sauer e como ele atuou taticamente, Luís falou sobre a participação do meia no esquema tático e explicou de que forma o Botafogo se organizou em campo.

– Nós, hoje, no meio defensivo, estivemos a jogar com bola num 4-2-3-1, depois, no momento ofensivo dávamos largura máxima com Saravia e Diego, e Victor na segunda parte. Nesse movimento, o Sauer vinha para dentro, ele vinha a fazer a posição de 10 nas costas do nosso 9, e ficava com os volantes a fazer um quadrado com os dois homens da frente. Trabalhamos em 3-2-5, portanto o Sauer era um jogador que vinha defender com 4-2-3-1 nesses três do lado direito, e depois partíamos para o ataque e vinha a se juntar. Veio a se desgastar. É uma situação nova para ele e para outros jogadores também. Em alguns momentos corremos muito, mas corremos errado.

Após falar sobre a organização tática da equipe, a intensidade de jogo também foi comentada pelo treinador português.

– Nosso caminho é ser fiéis aos princípios ofensivos, defensivos e transições para a equipe em bolas paradas. Em determinados momentos do jogo, nós estávamos a levar o jogo para o caos por uma solução bem simples. Quando na primeira parte, ultrapassávamos a primeira barreira de pressão do adversário, nós passávamos de forma desenfreada e com velocidade máxima para a baliza, e terminávamos a jogada em três, quatro segundos. É impossível ter um controle de jogo com atitudes destas perante o jogo, e elas acontecerem. Se o jogo pedir isso, de forma constante é impossível. Quero que a equipe tenha a intensidade que o jogo pede.

Perguntado se a equipe já tem “a cara de Luís castro”, o português foi claro ao dizer que este não é um rótulo que busca para o Botafogo.

– A equipe terá sempre a cara do Botafogo. Isso é individualizar as coisas. O Luís Castro é só mais um na família Botafogo. Quer dizer que a equipe está a passar por momentos bons, e depois por momentos não tão bons. E nós passamos por momentos horríveis dentro do jogo, agora tivemos a capacidade de colocar a equipe num bom caminho e fazer um bom resultado.

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