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Luiz Adriano supera média de gols dos últimos centroavantes do Palmeiras

Luiz Adriano comemorando o gol na partida contra o Fluminense (FOTO: DIVULGAÇÃO/PALMEIRAS/CESAR GRECO)

Autor dos gols marcados pelo Palmeiras nos jogos contra Fluminense e Corinthians, Luiz Adriano chegou à artilharia do clube. O atacante, que chegou no ano passado, já marcou 8 vezes em 18 jogos com a camisa do Verdão. Sua média é de 0,44 gols por partida, superando as marcas dos últimos três centroavantes.

O camisa 10, mesmo com apenas um ano de clube (e com uma paralisação do futebol nesse meio tempo) já possui números melhores que seus antecessores. Borja e Deyverson possuem 0,23 e 0,19 gols por jogo, respectivamente, uma média bastante inferior em relação a Luiz Adriano. O titular da equipe palmeirense também já deixou para trás até Gabriel Jesus. O atual jogador do Manchester City marcou 28 gols em 83 jogos, média de 0,33 por jogo.

Para Luxemburgo, Luiz é um jogador definidor e que “se colocarem ele na frente do gol ele bota para dentro, mas tem de colocar na frente do gol”.

Luiz Adriano foi revelado pelo Internacional e no colorado conquistou uma Libertadores e um Mundial de Clubes. Em 2006 se mudou para a Ucrânia, jogando no Shahktar Donetsk e em 2015 foi negociado com o Milan, na Itália. Seu último time antes do verdão foi o Spartak Moscou, time russo onde ficou de 2017 a 2019. Sua negociação com o Palmeiras foi concluída em julho de 2019 e o seu contrato com o time Alviverde se estende até 2023.

Palmeiras e seu histórico de bons centroavantes

O Palmeiras é referência quando se trata de artilheiros e traz uma bela história de centroavantes que passaram pelo clube. A reportagem do Esporte News Mundo traz pra você alguns craques que marcaram época com a camisa do Alviverde.

César “Maluco”

Ídolo do Palmeiras dos anos 70, César “Maluco” carrega a marca de segundo maior artilheiro do clube, com 182 gols em 327 jogos (média de 0,55 por jogo). “Maluco” ganhou esse apelido pelo seu estilo dentro e fora de campo. Fez parte do time conhecido como “Segunda Academia”, dividindo campo com Ademir da Guia e Dudu. Esse time lendário, comandado por Oswaldo Brandão, foi o que mais marcou os palmeirenses da época.

Oséas

Com 2 anos de história no clube (de 1997 ha 1999) Oséas foi um centroavante que se destacou no verdão com 65 gols em 172 jogos (média de 0,37 por jogo). Com a caraterística de atacante decisivo o camisa 9 levantou a torcida em jogos importantes.

O mais marcante, com certeza, foi o da final da libertadores de 1999, Palmeiras disputava a taça contra o time colombiano Deportivo Cali-COL. A partida de ida tinha terminado 1×0 para os colombianos.  O jogo estava empatado 1×1, até que, aos 30 min do segundo tempo, com um cruzamento do lateral Junior, Oséas marca. A disputa segue para os pênaltis e a taça fica com o verdão, levando um campeonato inédito para o clube.

Evair, “o matador”

Dividindo o campo com Óseas, Evair não tem o apelido de “matador” atoa. Centroavante de belíssimos passes, como também excelente armador. Ficou muito conhecido com o Campeonato Paulista de 1993, principalmente por quebrar os 16 anos sem títulos do verdão. Certamente foi peça fundamental da Libertadores de 1999 como dono do primeiro gol. Como resultado, conquistou a marca de 126 gols em 245 jogos (média de 0,51 por jogo).

Barcos, “o pirata”

Conhecido pela sua comemoração imitando um pirata após seus gols, Barcos também marcou a história palmeirense com 31 gols em 52 jogos (média de 0,59 por jogo). Apesar de o time não estar em uma boa fase, o centroavante fez sua parte com 27 gols em apenas uma temporada. Esses gols ajudaram o verdão a levar o título da Copa do Brasil em 2012. Um dos únicos que não foi cobrado pela torcida palmeirense nos protestos que ocorreram no final do brasileirão.

Gabriel Jesus          

Gabriel estreou pelo Palmeiras em 2015, no Campeonato Paulista. Durante todo o ano, entrava em campo no decorrer dos jogos, mas já mostrava para que veio. 2016 foi o ano em que se consagrou para a torcida palmeirense, jogando como titular em 41 dos 46 jogos do time, atingiu a marca de 28 gols em 83 jogos (média de 0,33 por jogo). Não só foi peça fundamental para o Palmeiras levar o título brasileiro, mas também foi eleito como o “Bola de Ouro” da competição pela Revista Placar.

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