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Mackenzie Dern espera chegar a status de lendas do UFC: “Quero ser a representante do jiu-jítsu no MMA”

Divulgação/Instagram Oficial UFC Brasil

Neste sábado (9), Mackenzie Dern enfrentará Marina Rodriguez em mais um desafio para se aproximar do topo do ranking da categoria dos palhas do UFC. Mas não apenas de cinturão vivem o sonhos da brasileira nascida nos Estados Unidos.

Uma das principais forças do jiu-jítsu na organização, a lutadora afirmou que espera que a vitória seja mais um passo para a firmar de vez no caminho de ser a ‘face’ da arte suave no octógono mais famoso do mundo, tal qual nomes como Demian Maia e Royce Gracie foram no passado.

– Quero mostrar nesta luta tudo o que estou representando. Voltar às raízes do UFC, nos tempos do Royce Gracie, pois acredito que sou a primeira campeã mundial da IBJJF (Federação Internacional de Jiu-Jítsu) representando o esporte no MMA. Tivemos gente como o BJ Penn, o Ronaldo Jacaré e o Demian Maia, além de vários outros no masculino. Mas, no feminino, eu acho que sou uma das primeiras – afirmou Dern em entrevista ao Combate.

– O UFC 1 foi em 1993 e agora estamos aqui em 2021, ainda mostrando essa representação e essa eficiência do jiu-jítsu. Lógico que mudou muita coisa, as atletas agora estão mais ou menos em tudo e você vê que elas trabalham em tudo. Mas essa luta pode mostrar a diferença entre o jiu-jítsu e o muay thai. Não que uma arte seja melhor que a outra, mas no APEX (local do card), por exemplo, o octógono é menor e pode me favorecer um pouco nesta luta – completou a brasileira.

Não será a primeira vez que Mackenzie Dern lutará contra brasileiras no Ultimate, já tendo duelos anteriores contra Amanda Rivas e Virna Jandiroba. Apesar de ser um pouco contrária ao combate entre compatriotas, a peso-palha acredita que a luta deste final de semana será bastante interessante aos fãs

– É ruim enfrentar outras brasileiras, porque todas elas tem garra, muito coração, independente da arte. A brasileira é boa em tudo o que faz e sempre vai lutar brasileira contra brasileira, a gente vai lutar com tudo o que tem. As mulheres no Brasil tem esse foco de ir atrás, querer igualdade. Se estamos lutando uma contra a outra, é porque estamos chegando ao topo – afirmou.

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