Na noite desta quinta-feira (30), em confronto válido pela partida de ida das oitavas de final da Copa do Brasil, o América-MG teve grande atuação, venceu o Botafogo por 3 a 0 e deu um passo importante em busca da classificação no torneio.
Após o jogo, em entrevista coletiva, o treinador do Coelho, Vagner Mancini, falou sobre a estratégia para o duelo, explicou a opção por Danilo Avelar como titular e destacou a importância do atacante Wellington Paulista.
ESTRATÉGIA
Quando questionado sobre a estratégia utilizada pelo time mineiro no duelo, Vagner Mancini destacou que a intenção principal era ter superioridade no meio-campo. De acordo com o treinador, Pedrinho e Everaldo, jogadores de velocidade, foram essenciais para o êxito no objetivo.
-A gente sabia que enfrentaria uma equipe que defendia com cinco jogadores. Queríamos ter superioridade no meio e, para isso, contávamos com as entradas de Pedrinho e Everaldo. Acho que o fruto dessa vantagem que se iniciou logo aos seis minutos, foi muito mais a velocidade da equipe. Hoje, o time esteve bem rápido em suas ações e isso acabou fazendo a diferença. O Botafogo não conseguiu fazer sua linha de cinco visto que nós éramos mais rápidos no início.
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ESCOLHA POR DANILO AVELAR
Entre os titulares, a presença de um jogador chamou a atenção: Danilo Avelar ganhou a vaga de Marlon na lateral-esquerda. Para explicar a opção, o técnico destacou a boa composição defensiva realizada por Avelar e frisou que Marlon não vive bom momento na parte técnica.
-Vejo que o Marlon atravessa um momento difícil tecnicamente. A opção pelo Danilo Avelar no lado esquerdo, se dá porque ele é lateral de origem, apesar de também jogar como zagueiro. A composição defensiva com Luan Patrick, Éder e Danilo Avelar, me deu uma sustenção boa na linha de quatro.
PAULISTA: TÉCNICO X EMOCIONAL
Mancini também elogiou muito o atacante Wellington Paulista, que começou a partida entre os 11 iniciais. Na visão do treinador, o atleta é importante não só tecnicamente, mas, principalmente, para o emocional da equipe.
-Acho que as substituições foram importantes não somente no quesito técnico, mas também no emocional. O Wellington ajudou muito, orientou bastante a marcação de Pedrinho e Everaldo.