Na noite desta segunda-feira (30), o Internacional recebeu o Atlético-GO, no Beira-Rio, e ficou no 1 a 1. A igualdade impediu o Colorado de entrar no G-6, e ainda representou o quinto empate consecutivo do time no Campeonato Brasileiro. Na entrevista coletiva, então, Mano Menezes avaliou a dificuldade da equipe em ganhar os jogos e admitiu que, diante dos goianos, o time gaúcho não merecia os três pontos.
– Estivemos mais perder de perder do que vencer. Primeiro tempo, apesar de termos saído na frente e termos tido mais uma chance de ouro para fazer 2 a 0, já nao tínhamos o controle do jogo. Quase nunca o tivemos. Temos que analisar essas questões. Nossos problemas foram táticos. Temos que entender e resolver eles a partir de amanhã. Mostrar o porque quase nunca conseguimos pressionar o adversário. Sempre estivemos a mercê de recuperar uma bola mais atrás. E isso remete a jogar apenas em contra-ataque. Esse foi nosso maior problema. A responsabilidade é minha – avaliou Mano Menezes, na entrevista coletiva após o empate.
Se os problemas foram táticos, então, Mano Menezes tratou de explicar com mais detalhes. Afirmando acreditar em uma comunicação mais transparente com o torcedor, o treinador falou sobre os motivos para o desencaixe na marcação, e elegeu o volante Marlon Freitas, do Atlético-GO, como principal causados dos problemas colorados neste empate.
Para saber tudo sobre o Internacional, siga o Esporte News Mundo no Twitter, Facebook e Instagram.
– Não soubemos pressionar os volantes. Principalmente o Marlos Freitas, que jogou praticamente livre e isso não pode ocorrer. Com ele assim, a marcação desencaixou como um todo. No primeiro tempo principalmente pelo lado esquerdo, com dois contra o Renê. No segundo tempo voltamos com o de Pena por ali, fazendo um alinha de cinco, e resolvemos o problema defensivo. Mas aí perdemos todas as forças na parte ofensiva. E por isso as trocas para tentar devolver a agressividade. Fica parecendo que somos piores do que realmente somos, principalmente vendo o retrato e as imagens do jogo, e não somos – finalizou Mano Menezes.