Não será desta vez o retorno de Marcelo Chamusca ao Brinco de Ouro da Princesa.
Plano A do Conselho de Administração a partir da transferência de Felipe Conceição ao Cruzeiro, treinador recusou proposta para assumir o Guarani na próxima temporada.
LEIA MAIS: Bruno Sávio recusa oferta do Bolívar e garante permanência no Guarani
A negociação teve início no último sábado, data em que a diretoria definiu o profissional como a prioridade.
O desempenho recente pelo Cuiabá, a identificação com o clube e a história positiva em 2016 – acesso e vice-campeonato na Série C – eram pontos determinantes na escolha.
DETALHES
O ‘não’ enviado à cúpula campineira se dá pelo fato de esperar melhores oportunidades – financeiras e esportivas – no mercado brasileiro para 2021.
O Juventude, sem Pintado após carimbar retorno à primeira divisão, é tido como um dos possíveis destinos do técnico, hoje sem clube.
Mesmo com orçamento curto, o Guarani trocou propostas e contrapropostas com Chamusca de forma virtual e decidiu fazer um esforço financeiro por um nome que, internamente, era tido como unanimidade e que teria, na prática, respaldo para iniciar um trabalho de reformulação.
Com o comandante descartado, o Alviverde volta à estaca zero na busca por um substituto de Conceição.
QUEM VEM?
Os nomes mais cotados, a partir de agora, são Mozart Santos (CSA) e Allan Aal (ex-Cuiabá) – há pressa para definir o futuro responsável pela gestão do elenco.
Entre as alternativas propostas inicialmente, Aal encaixa-se dentro das finanças.
Livre no mercado após não renovar contrato no Mato Grosso, profissional encontra-se em Curitiba, porém garante que, se houver apresentação de um projeto profissional interessante, deve aceitar.
Mozart, por outro lado, tem vínculo em Maceió até dezembro, o que exigiria uma reengenharia econômica do Guarani para viabilizar a contratação.
Além de ter vencimentos mais caros, técnico possui multa rescisória considerável para romper acordo – superior ao recebido por Felipe.