Marcelo Oliveira precisou encontrar argumentos para explicar a derrota de 5 a 0 sofrida pela Chapecoense, na última terça-feira à noite, no Estádio Moisés Lucarelli.
O treinador reconheceu as deficiências coletivas da Macaca, com o consequente fracasso na execução da estratégia pré-estabelecida.
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“Eu não sei se a Ponte Preta está abaixo tática e tecnicamente dos concorrentes pelo acesso. Eu estou chegando agora, com uma semana. Eu acho que temos que usar essa derrota, por mais que ela dura que seja, como ensinamento”, analisou, em coletiva de imprensa.
“Eu confio muito no elenco da Ponte Preta. Eu acho que a gente vai ter que fazer bastante ajustes, mas isso, com certeza, vai servir de ensinamento para as próximas partidas. Eu acho que a gente pode confrontar com qualquer equipe, desde que a gente tenha uma atenção maior”, emendou.
JUSTIFICATIVAS
Marcelo, à frente da área técnica da Alvinegra pelo terceiro jogo consecutivo, buscou explicações mais plausíveis para a goleada emblemática.
“Existem alguns motivos na minha visão para a derrota. O principal deles é que não conseguimos definir jogadas, caprichar nas jogadas de ataque e doamos alguns gols. Doamos no sentido de infelicidade. Eu falo nós doamos porque somos todos nós somos uma equipe”, analisou.
“Alguns gols evitáveis por mais que a Chapecoense tenha chegado com competência, mas alguns gols evitáveis: o da falta, o pênalti e o último gol, em um confronto de velocidade. São situações que a gente precisa absorver rapidamente e tirar como ensinamento e melhorar o nosso jogo como um todo”, arrematou.
E AGORA?
Com o resultado negativo no Majestoso, a Ponte Preta segue estacionada em quarto lugar na Série B do Campeonato Brasileiro, com 27 pontos em 17 rodadas.
Desta vez com tempo curto de preparação, o time campineiro volta a campo no próximo sábado, em 24 de outubro, diante do CRB, às 16h, no Estádio Rei Pelé, em Maceió.