Em setembro do ano passado, Marcos Braz e um torcedor do Flamengo (Leandro Campos Junior) se envolveram em uma briga no Barra Shopping, na zona oeste do Rio. Segundo o dirigente rubro-negro, ele estava acompanhado de sua filha de 15 anos e foram perseguidos, xingados e ameaçados pelo torcedor. Apenas após isso, teria ido tirar satisfação com o torcedor.
Leandro tem outra versão. Segundo ele, sua atitude foi apenas de gritar para o dirigente sair do Flamengo. Logo em seguida foi agredido pelo segurança e ainda levou uma mordida de Braz.
Após a confusão, Marcos Braz ficou cerca de uma hora em uma loja e só saiu de lá escoltado pela PM.
O caso foi parar na justiça, mas hoje teve fim. As partes entraram em acordo e decidiram retirar as ações que moviam.
Leandro acionou Braz pelo crime previsto no artigo 129 do Código Penal (Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem).
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Já o dirigente o acusou de “Perseguir alguém, reiteradamente e por qualquer meio, ameaçando-lhe a integridade física ou psicológica, restringindo-lhe a capacidade de locomoção ou, de qualquer forma, invadindo ou perturbando sua esfera de liberdade ou privacidade”, conforme o artigo 147A do Código Penal.
Os advogados de ambos impetraram petições, resolvendo não levar adiante as ações.
No decorrer do processo, novas imagens foram veiculadas sobre a suposta agressão de Marcos Braz. Com isso, cinco associados do Clube de Regatas do Flamengo abriram um processo interno, solicitando a suspensão do dirigente do cargo de Vice-presidente de futebol. Também no dia de hoje, o processo foi arquivado por uma Comissão Jurídica do Flamengo (para saber mais, clique aqui).
Além de dirigente do clube carioca, Marcos Braz foi eleito vereador em 2020, pelo Partido Liberal, com 40.938 votos. Ele foi o sexto mais votado no Rio de Janeiro e seu mandato é válido até 2024.