Titular absoluto da posição, o goleiro do Fluminense, Marcos Felipe, concedeu uma entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (02), no CT Carlos Castilho. Marcos Felipe comentou diversas vezes sobre como é a sensação de disputar uma Libertadores – e essa tem um gostinho especial por ser a primeira goleiro.
– Todo jogador jovem sonha jogar uma Libertadores. É uma ansiedade muito boa. Nada que atrapalhe o psicológico ou o físico, tático, técnico… Ansiedade boa de ter colocado novamente o Fluminense em um posto que nunca deveria deixar de estar, que é entre os grandes clubes da América do Sul e do mundo. Espero que possamos fazer uma boa campanha – disse.
O goleiro ainda falou sobre o Fluminense ser considerado uma espécie de “azarão” da competição e afirmou que o Tricolor.
– Nós procuramos demonstrar dentro de campo a força da nossa equipe. Independentemente dos comentários que tenham do nosso elenco, da nossa equipe, se somos o “patinho feio” ou não, nós demonstramos dentro de campo. Já fizemos isso no fim do Brasileiro, demonstrando que merecemos estar com essa vaga na Libertadores. Agora é trabalhar cada vez mais para darmos resultado e mostrarmos que podemos estar onde estamos – afirmou.
A renovação de seu vínculo com o Tricolor das Laranjeiras também foi um ponto abordado na coletiva. Marcos Felipe deixou claro que essa questão fica nas mãos de seu empresário, mas também ressaltou que gostaria de fazer toda a carreira no Fluminense.
– Em relação a renovação do contrato, meu empresário é que está responsável por essa parte, eu só me preocupo em trabalhar e ajudar o Fluminense dentro de campo. Logicamente sabemos que um jogador se manter em um clube por muito tempo é complicado. Não depende só do atleta. Depende de várias questões. Mas meu sonho sim é me tornar ídolo do clube, fazer história, ganhar títulos, ficar, se possível, minha carreira toda aqui, mas não depende só de mim, depende de uma série de questões. Mas eu vou fazer o possível para fazer minha carreira toda no Fluminense – completou.
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Fragilidade na defesa
– Sabemos que o futebol é coletivo. Não podemos simplesmente pontuar a parte defensiva como ponto frágil da equipe. Temos que ver em um todo o que tem acontecido. Não saímos culpando o setor defensivo ou individualmente os jogadores. Procuramos tentar um ajudar ao outro, para que todos os setores venham a ser melhorados.
Trabalhar com o técnico Roger Machado
– Trabalhar com o Roger é um imenso prazer, é um caro excepcional, muito inteligente, tem ideias muito boas e a gente espera que tudo possa dar muito certo nesta temporada.
Elenco para a disputa da Libertadores
– A gente tem visto que a diretoria tem procurado reforçar o elenco, porque temos muitas competições durante o ano. Tenho visto com bons olhos aqueles que eles estão pensando em trazer e todos que vierem chegarão para ajudar.
Estudo dos adversários
– Fazemos em qualquer competição. Procuro sempre informações dos jogadores que se destacam, quais são as características, principalmente dos atacantes no meu caso. Como finalizam, onde se posicionam, até mesmo a forma como cobram uma falta. Temos o pessoal da análise de desempenho que passa isso tudo para nós. Estudamos todos os adversários, para quando chegar no jogo estarmos bem instruídos para poder ajudar a equipe da melhor maneira.
Evolução no clube
– Ter o carinho da torcida, esse reconhecimento, é muito legal. Sabemos que a torcida do Fluminense cobra bastante, sempre quer que o elenco exerça o melhor papel dentro de campo. E ter esse reconhecimento é muito bom.
Formado nas categorias de base do Fluminense, Marcos Felipe só deixou o clube por um breve período em 2015, quando foi emprestado para o Macaé. Justamente o adversário da próxima terça-feira, pela 8ª rodada do Campeonato Carioca.
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