Marquinhos Santos concedeu entrevista coletiva nesta quinta-feira, dia 12, antes de viajar com sua delegação para Bragança Paulista, onde o Juventude enfrenta o Red Bull Bragantino pelo Campeonato Brasileiro. Quando perguntado sobre se acha que seu time é de guerreiros, Marquinhos afirmou que sim e citou os motivos.
– Sem dúvida! Uma estrutura não só tática e estamos achando gatilhos no que diz respeito ao jogo mental, para que nossa equipe possa dar as respostas. Esse jogo foi uma referência positiva daquilo que precisamos fazer. Mesmo não pontuando, mesmo não saindo com a vitória, sustentamos um resultado de 1×0 contra uma equipe que é mais forte no âmbito sul-americano, no mercado sul-americano. Acredito que essa entrega, essa disposição e esse nível de concentração tem que durar os 90 minutos, onde com certeza nos entregarão muitos resultados positivos.- Salientou Marquinhos
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Perguntado o que ainda falta para vencer fora de casa, Marquinhos tranquilizou o torcedor.
– Vai vir! Esperamos que seja contra o Red Bull, mas sabendo da dificuldade pelo orçamento e pelo momento o qual o Red Bull vive hoje, não só no Campeonato Brasileiro como na Sul-Americana e um representante brasileiro na Sul-Americana que tem desempenhado um excelente papel. E um trabalho de continuidade do Barbieri, um treinador que conheço, já jogamos contra desde a base, sabemos o modelo que as equipes gostam de jogar. Eu creio que seja um duelo tático interessante e que nós possamos buscar essa vitória fora de casa, nesse jogo difícil que é contra o Red Bull.
Você conta com o Wescley para o jogo contra o Bragantino e qual seu planejamento para novas oportunidades ao Matheuzinho?
-Em relação ao Wescley, ele praticamente ficou uma semana tratando e cuidando, treino ontem e treino hoje, está relacionado para viajar. Amadurecer e ver essa continuidade de trabalho com bola e caso apresente condições no exame e clinicamente falando não foi acusada nenhuma lesão. Aí entram outros aspectos de confiança, tempo de preparação, atleta com contato com a bola. E ele é um atleta experiente que conhece o próprio corpo, as vezes na imagem não aponta nada, mas o atleta pela experiência, conhecendo seu corpo, pode ter um gatilho que ele conheça que pode gerar um lesão que possa tirá-lo do jogo, mas isso pode ocorrer em um jogo normal ou no treinamento. Vamos conversar com o Wescley, vamos conversar com departamento, o trabalho é bem desenvolvido de forma multidisciplinar e essa é a vantagem do Juventude, são várias cabeças tomando decisões juntas.
Marquinhos disse que é possível aproveitar os espaços deixados pelo Red Bull. Ele elogiou a equipe Paulista e mostrou confiança para o jogo.
-O Red Bull é uma equipe bem treinada, muito bem preparada pelo Barbieri, o tempo o qual ele está lá, já conheci o ambiente já tinha trabalhado com o Escuro e agora novamente e nesse retorno dele a equipe se desenvolveu dentro de um padrão interessante: um jogo posicional quando tem a bola, em campo ofensivo e a equipe faz um jogo de transição muito forte. Seja com Arthur, seja com Helinho seja com Cuello, são jogadores de muita qualidade individual e muito bem trabalhado taticamente falando . Teremos muitas dificuldades, mas taticamente falando. Mas, claro, muitas equipes apresentam sua qualidade, mas também seus defeitos e isso que nós temos que estudar para encontrar as brechas deixadas pela equipe do Red Bull, tenhamos aí a competência como nos jogos anteriores possa conseguir a vitória fora de casa.
Quando perguntado sobre rebaixamento, o técnico disse que só vai se preocupar quando entrar no Z-4.
– Nós só vamos saber quando entrarmos no Z-4. A gente vem trabalhando para que isso não ocorra, temos a consciência da dificuldade, temos a responsabilidade com o clube e os atletas têm mostrado isso. Esse time jovem tem mostrado muita dedicação, muito trabalho, muita concentração para evoluir na competição e nós estamos em busca disso. Temos feito jogos competitivos e procurando sempre estar um passo na frente e não entrar na zona de rebaixamento. Caso venha acontecer temos que ter equilíbrio e tranquilidade e não colocar os pés pelas mãos. E mostrar condição de sair em uma ou duas rodadas, é algo que a gente vem trabalhando , vem sustentando para não entrar. Só vamos saber no momento que entrarmos. Teve todo processo institucional de um retorno para Série A em que o clube ainda não esteve na zona de rebaixamento. Pode acontecer, pode! Mas vamos trabalhar o máximo possível para que isso não ocorra e que a gente possa galgar objetivos maiores na competição.
