Logo depois de ser apresentado pelo Athletico na última segunda-feira (29), o atacante uruguaio Gonzalo Mastriani falou em entrevista ao site do clube sobre sua chegada. O jogador de 30 anos assinou contrato até o fim de 2026 e irá atuar com a camisa 9, que foi deixada por Vitor Roque.
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A negociação entre Athletico e América-MG durou quase dois meses e o próprio jogador atribuiu que o período foi uma novela, mas que ficou feliz em vir para o Athletico, pois era o destino que ele queria. Mastriani também elogiou a estrutura do Furacão e afirmou que está ansioso para estrear.
– Foi uma novela, levou bastante tempo, mas no final terminou dando certo. Era o que todas as partes queriam e estou muito feliz por estar aqui. O Athletico foi o primeiro clube a me procurar e isso foi muito importante para mim… É muito importante para o jogador (a estrutura do clube) e isso fez com que eu tomasse a decisão com mais convicção. A expectativa é altíssima. Espero que seja um ano muito grande e que o primeiro gol saia logo, para eu poder festejar com a torcida.
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Entre os assuntos abordados na entrevista, Mastriani explicou sua tradicional comemoração, com os braços cruzados sobre o peito. O atacante explicou que é uma referência ao filme “Pantera Negra” e uma homenagem a um amigo que já faleceu.
– Os braços cruzados são ‘Wakanda forever’. É uma dedicatória que faço a meu melhor amigo, Maximiliano Pereyra, que faleceu há três anos em um acidente trágico. Ele era fanático pelo filme e pelo ator. Se achava muito parecido. Então é uma homenagem que eu faço a ele a cada vez que faço gol. – Revelou o atacante.
Outro assunto mais descontraído que chamou atenção da torcida foi a tatuagem da caveira, símbolo popularmente usado pela torcida organizada do Athletico. Mastriani comentou também sobre a tatuagem na mão esquerda, que fica feliz pelo paralelo com a torcida e que está ansioso para marcar um gol ao lado do torcedor.
– Tenho essa tatuagem faz muito tempo. É uma caveira alegre. Sabia que é o símbolo da torcida. Muitos me falaram disso. Acho que é um bom paralelo. Chegar aqui, fazer minha comemoração para meu irmão e que ainda tenha a ver com a torcida é algo especial, que vem muito junto.