Atlético-MG

Mattos não confirma negociação por Keno e explica contratações em meio à crise

Foto: Bruno Cantini/Atlético

Mesmo com a incerteza sobre a volta do futebol no Brasil e com um déficit de mais de R$ 5 milhões, o Atlético tem corrido atrás de reforços para a temporada. As contratações foram uma exigência do técnico Jorge Sampaoli, que entregou uma lista à diretoria alvinegra assim que chegou para comanda o time, em março.

Nesta sábado o nome do atacante Keno, de 30 anos, do Pyramids (EGI) surgiu como uma das possibilidade para o ataque do Atlético. Keno pertence ao Pyramids, mas está emprestado ao Al Jazira, dos Emirados Árabes, até o dia 30 deste mês. Com o time egípcio o atacante tem contrato até junho de 2021.

“A gente pensa grande, o Sampaoli já e um projeto grande e vamos realmente pensar em jogadores sim de potencial futuro como é o próprio Alan Franco, o Léo Sena, mas também jogadores que possam dar peso para que o Alan não seja tão responsável e consiga crescer, evoluir, e outros para resolver na hora de pressão. A gente vem desenhando isso, um elenco muito enxuto, 17 jogadores, três goleiros, dois jogadores que tiveram lesão, abrindo a lacuna para que chegue outros jogadores dentro de uma responsabilidade, de um orçamento, sem prejudicar o futuro do Atlético, pelo contrário, criando a possibilidade de um time competitivo, para que a torcida compre essa briga junto”, disse Alexandre Mattos em entrevista à Rádio Itatiaia.

Apesar de estar em uma situação financeira complicada, com um aumento de R$ 94 milhões na dívida do time em relação a 2018, o que fez a dívida global chegar a R$ 746 milhões, o Atlético já se acertou com os volantes Léo Sena, ex-Goiás, e Alan, Franco, ex-Independiente del Valle, que ainda não foram anunciados oficialmente pelo Galo, mas a venda já foi confirmada pelos times que defendiam. Além disso o time fechou negócio com Marrony, do Vasco, e está aguardando somente questões burocráticas.

Mattos explicou que para viabilizar essas negociações o Atlético conta com a ajuda de parceiros e com a torcida através dos programas de sócios, além de ter enxugado a folha de pagamento do time.

“São três pilares. O primeiro são os nossos parceiros, que já tem anos que tem nos ajudado: o Rafael Menin, o Rubens Menin, o Ricardo [Guimarães]. A segunda é uma engenharia financeira. Já saíram aproximadamente 18 jogadores. Outros estão em acordo. Nisso, se abriram quase R$ 2 milhões na folha de pagamento. Jogadores que podem vir não vão acrescentar na folha, eles estão nessa lacuna que se abriu com a saída de outros jogadores. E houve uma economia de quase R$ 10 milhões de acordos feitos com esses jogadores que saíram. E o principal pilar de todos é a torcida comprar junto com a gente o projeto. Uma ideia brilhante que o presidente fez agora de dar a oportunidade de o torcedor criar uma camisa. E em 24 horas teve 27 mil camisas vendidas. Isso nos dá força para que a gente consiga grandes jogadores.”

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