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Maurício Souza rebate críticas sobre gols sofridos nos últimos jogos: ‘Não abandonamos uma defesa forte’

Foto: Daniel Ramalho/Vasco

Após a derrota para o lanterna Vila Nova por 1 a 0 no início do returno da Série B, que fez com que o Vasco caísse para o 3º lugar, e foi a terceira derrota do Cruz-Maltino nos últimos seis jogos, o técnico Maurício Souza rechaçou as críticas a respeito da montagem do time. Para Maurício a equipe manteve posse de bola e pecou nas finalizações e na criação no último terço do campo.

– O Vasco é uma equipe que sempre vai tentar se impor com a bola sobre o adversário.  Se isso não aconteceu em tempos passados, talvez, porque faltasse um tipo de encaixe. Mas não abandonamos uma defesa forte, não abandonamos um time aguerrido. Tudo isso tem sido mantido. O que temos feito é que jogar melhor, ter o domínio do jogo, criar mais situações, te aproxima da vitória. Só que temos que evoluir na questão de posse de bola.

Criticado pela torcida pela mudança na equipe, quando introduziu Zé Gabriel no lugar de Yuri Lara, maior desarmador da Série B, Maurício Souza vê a panela de pressão esquentar, mas prefere blindar o elenco e receber as críticas sem que respingue para os jogadores.

– Nesse momento onde as coisas acontecem, eu não espero outra coisa, vou para campo, não me abalo com isso, isso só vai mudar se a gente conseguir os resultados, e, sinceramente, se eu falar para você que eu não me abalo eu estaria falando a verdade, não me abalo, para mim é uma coisa que… torcida quer vir aqui apoiar, se o resultado não vem, ela vai xingar, e de repente estar me tirando como culpado eu prefiro que tire a mim do que vaie os jogadores, que vaie o time, eles têm que ter tranquilidade, eles são os personagens do jogo, são eles que vão executar, para isso têm que ter tranquilidade. Prefiro que a torcida me xingue durante todo o jogo, mas que incentive a equipe, que traga positividade à equipe, porque mais uma vez não faltou luta, não faltou brio, não faltou lutar pela vitória desde o primeiro minuto até o último, enfim, mas tem acontecido, e só vai mudar quando começarmos a ganhar.

Confira outros trechos da entrevista

Uma das piores partidas do Vasco no ano?

– A gente não conseguiu mais uma vez concretizar em gols, e transformar em oportunidade de gols, essa é a verdade, até porque a gente tem 11 finalizações no jogo, mas não fomos um time efetivo no último terço, fizemos um primeiro tempo onde nós controlamos todas as ações até os 30 minutos, poderíamos ter aberto o placar, isso não aconteceu, e a gente sabia que a bola parada deles era uma questão muito forte, e toda vez que eles foram na área eles trouxeram problema para a gente, e acabamos tomando um gol. Tivemos muita posse, muita circulação contra uma defesa extremamente consistente, que vem evoluindo na competição. Mas é isso, a gente esperava vir aqui conquistar os três pontos, mas infelizmente não aconteceu.

Postura tática da equipe e pontos fortes do Vila Nova

– A gente analisou bastante a equipe do Vila Nova, a gente sabia como fazer quando a bola chegasse nos nossos dois homens que estavam jogando entre linhas, no 1º tempo o Nenê e o Figueiredo um pouco mais adiantado, no 2º tempo o Palacios e o Nenê, a gente sabia o que teria que fazer quando a bola chegasse ali e fizemos no 1º tempo. Até que numa dessas bolas cruzadas para trás o Nenê estava certo na posição, mas a gente não conseguiu fazer o gol. Mas, sem dúvida nenhuma, passar também por tomar uma decisão melhor, pelo passe mais refinado, pelo cruzamento… A gente tem que melhorar essas questões mais técnicas e também melhorar o entendimento do que fazer no terço final.

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Posse de bola no jogo

 – Temos que chegar no terço final com melhores decisões, com jogo combinado melhor. Se eu não estou enganado chegamos 35 vezes no último terço do campo, contra 18 ou 19 do adversário e perdemos o jogo por 1 a 0. A posse de bola por ela só não me ilude. É um caminho, esse caminho tem que evoluir para chegarmos mais vezes na baliza adversária, para analisarmos as finalizações que essa posse está trazendo. A posse pela posse não adianta muito. Criamos situações, mas temos que evoluir ainda.

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