Em 2021, a Fórmula 1 estreou um novo formato em classificações: a corrida sprint. Neste ano, terá mais edições, e de acordo com o chefe da Mclaren, algumas equipes querem tirar proveito.
Em conversa entre as equipes, a Mclaren dificulta em aumentar o teto orçamentário da Fórmula 1 para as seis corridas sprint programadas para esta temporada.
A categoria estreou esse novo formato de classificação em três corridas em 2021, realizando provas de 100km no sábado onde pontuam os três primeiros colocados.
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No GP de Arábia Saudita, começaram as conversas dos planos em dobrar as corridas classificatórias. A primeira corrida deste ano, está programada para acontecer no início da temporada: no GP do Bahrein. Também chegou a ser debatido a questão de pontuação quem seria o ‘pole position’ e se confirmaria a ordem de largada.
As equipes apoiam a ideia de continuar com as corridas no formato sprint, mas ainda falta um acordo sobre o aumento do orçamento. Já que foi definido uma taxa fixa do que um subsídio e se encaixaria no teto orçamentário.
A FIA estabeleceu um teto orçamentário de US$ 145 milhões no ano passado (cerca de R$ 810,8 milhões), e que cairá para US$ 140 milhões (R$ 782,84 milhões) neste ano, antes de diminuir mais US$ 5 milhões (R$ 27,96 milhões) em 2023.
Zak Brown, CEO da Mclaren, concordou que as corridas sprint tiveram um impacto muito positivo nos números da audiência, embora que ajustes ainda precisam ser discutidos e um aumento dos limite de custos.
“Alguns querem aproveitar a oportunidade para aumentar o teto de algumas das equipes”, disse o dirigente. “Nós nos opomos veementemente a expandir o limite de custo de qualquer coisa. Então, vamos precisar trabalhar com essa questão.”
Em 2021, as equipes receberam um subsídio de US$ 450 mil (R$ 2,51 milhões) para participar das três corridas sprint, além de US$ 100 mil (R$ 560 mil) adicionais por danos causados por acidentes. Embora, Brown disse que algumas escuderias queriam aumentar o teto “em uma quantia ridícula” para 2022. Já que teve um limite grande de incidentes na primeira volta.
“A realidade é que houve muito poucos danos na temporada passada”, disse ele. “Quando isso nos foi proposto há um ano, eles fizeram um relatório sobre o prejuízo nas voltas iniciais, e também estava no relatório que mostrava que havia muito pouco. Entramos nisso pensando que poderia ter pouco dano, [e] acontece que realmente foi isso. Ainda assim, algumas equipes ainda querem aproveitar a oportunidade para aumentar o orçamento em um número ridículo, quase ‘bem, e se eu inutilizar um carro a cada corrida?’ Pelo que eu observei, tivemos mais acidentes treinos do que nas corridas sprint.”, disse Brown.