O São Paulo conquistou a sua primeira vitória no Campeonato Brasileiro 2021. A equipe passou pelo Internacional, fora de casa, por um placar de 2 a 0. Rigoni recebeu o prêmio de craque do jogo depois de anotar um gol e uma ótima participação no primeiro tempo. Além dele, Igor Gomes, que não vinha jogando, também foi muito bem e aproveitou a chance como titular, marcando um golaço.
O técnico Hernán Crespo, recuperado da Covid-19, comandou a equipe na beira de campo e concedeu entrevista coletiva. Confira os melhores momentos!
Como foi a reunião com os dirigentes do São Paulo na última segunda-feira?
“Nada de particular, simplesmente uma situação pouco normal. A reunião com os dirigentes, normalmente temos um diálogo constante. Claramente sabemos que a situação é difícil e continua difícil. Acreditamos no trabalho e na união de todos. É um momento complicado. A ideia era, uma vez que eu volte, poder falar de uma situação que é ainda difícil”.
A vitória deu mais foco para as outros competições (Copa do Brasil e Libertadores)?
“A ideia é aquela de pensar jogo a jogo. Independente do campeonato que está disputado. O jeito melhor para se preparar são jogos sucessivos”.
Como é fazer escolher por causa da questão física dos jogadores? Além disso, como foi a recuperação da covid-19?
“Sempre precisamos prestar atenção fisicamente. É uma situação extraordinária jogar aqui. Vamos jogar muitos jogos. Precisamos de todos e eles já mostraram que todos podem jogar. Vamos sempre tentar escolher certo. Foi muito difícil. Neste mês, estive fora 20 dias. É muito. Quero trabalhar. É muito difícil para os atletas. Perdemos muito tempo e devemos recuperar o tempo perdido. Vamos recuperar na tabela e continuar sermos competitivos”.
Rigoni e Éder estão bem?
“Quando você tem grandes jogadores, você pode tentar coisas. Depois, vamos procurar saber o que aconteceu com Rigoni e Éder. Estará tudo bem”.
Igor Gomes também falou com a imprensa após o jogo!
Você provocou o adversário depois do seu gol?
“Não foi uma provocação. Eu acho que o que acontece dentro de campo, fica dentro de campo. Esse jogo foi uma fatalidade, não se pode ocorrer nunca no São Paulo. Não fiz para provocar. Eu trabalho muito sério. Eu falei pra todo mundo ficar de olho. Me dedico muito todos os dias. O Yuri é um amigo pessoal meu. Tenho consideração total por ele”.
Como você lidou com o tempo no banco de reservas?
“A atitude é a mesma. Eu não me limito a estar jogando ou não. Minha atitude diária é treinar e treinar sério. Procuro minha evolução pessoal. Quero achar minha melhor versão. Se eu não vinha jogando nos últimos jogos é uma opção do professor. Eu respeito e trabalho. Fiz isso todos esses dias, tendo ou não oportunidade. Fui recompensado”.
“O jogador sempre quer jogar. Eu não sei o que o professor acha melhor. Era opção dele. Eu fiz minha parte. Hoje tive a oportunidade de fazer um jogo e fiz uma boa partida. Se ele achar que eu posso jogar nos próximos jogos eu vou jogar, senão, eu respeito”.
Sentimento de vencer após um bom tempo.
“Vencer sempre é bom. O que estava acontece é o jogo. Não podemos culpar. Fizemos o nosso papel. São detalhes que procuramos corrigir. Estamos no São Paulo e queremos vencer sempre. É isso, se as vitórias não vieram, não foi falta de esforço. Se soubéssemos a formula de vencer, estaríamos fazendo. O São Paulo briga por título em todo o campeonato que disputa”.
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