Guarani
Michel prevê dificuldades ao Guarani na Série B: ‘Mais difícil da história’
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Michel Alves, superintendente executivo de futebol, não acredita em nenhum tipo de facilidade para o Guarani na disputa da Série B do Campeonato Brasileiro.
Principal responsável pelas contratações do Bugre para 2021, ex-goleiro aposta em alto nível de competitividade na luta por uma das quatro vagas à elite nacional.
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“A expectativa é que, de fato, é uma competição muito dura. Talvez, a mais difícil da história. Isso também faz com que a gente eleve o nível de concentração e eleve o nível de cuidado sobre isso”, pontuou.
Apesar dos empecilhos, Michel crê em boa campanha do Guarani no decorrer das 38 rodadas para, quem sabe, obter o acesso, feito inédito desde 2009.
“Nesse começo da competição, em um clube da grandeza do Guarani, sempre tem o objetivo e a expectativa, sim, de conseguir. Vejo, sim, um elenco muito forte. Vejo, sim, um elenco muito competitivo. Busco e buscamos ainda algumas situações pontuais em necessidade das carências que respondi atrás e das perdas que nós tivemos, mas com muito filtro para gente tentar minimizar os erros”, afirmou.
“Vão acontecer? É claro que vão. Faz parte, mas a gente tem que tentar buscar diminuir isso para gente ter uma equipe compacta e equipe. Temos jogadores experientes e jogadores que já levantaram título. Essa experiência vai nos trazer uma condição segura de fazer uma competição que nos deixa em uma condição favorável”, acrescentou.
APRENDIZADO
Na segunda temporada à frente do Departamento de Futebol do Guarani, Michel Alves respondeu, em coletiva de imprensa, qual aprendizado de 2020 pode ser colocado em prática neste ano.
“As lições são fatos. É manter uma regularidade na competição, porque nós oscilamos. Isso também faz parte da competição. Quando você tem 38 rodadas, o ideal é manter o mesmo nível de performance, sempre crescendo e evoluindo. Quando tem algum momento de oscilação, é ter a capacidade de entender o que não está acontecendo e agir o mais rápido possível. Isso, naturalmente, é em um trabalho integrado com comissão técnica e diretoria, que é a nossa maneira de trabalhar. É assim que a gente tenta agir”, afirmou.
“Quando a gente faz a troca naquele momento do (Ricardo) Catalá, aí vem o Felipe (Conceição) e a gente dá aquela arrancada… aí tivemos algo que nós não controlamos, que é o Covid. É uma situação que tenta ter todo o cuidado, com todos os protocolos e com todos os testes, mas fomos acometidos naquele jogo que vocês do Cuiabá. Na sequência, em função da quantidade de atletas e membros da comissão técnica, isso, de alguma maneira, nos fragilizou. Então é redobrar essas atenções e esses cuidados, mas se colocar alguma maneira de segredo é uma regularidade e jogo a jogo. É trabalhando de acordo com o adversário”, acrescentou.
TABELA
Sem o volante Rodrigo Andrade, Guarani estreia na Série B do Campeonato Brasileiro nesta sexta-feira, 28 de maio, diante do Vitória, às 19h, no Estádio Brinco de Ouro da Princesa.