O futebol apresentado pela Ponte Preta, em eliminação frente o Criciúma na segunda fase da Copa do Brasil, foi ponto de crítica de Fábio Moreno.
O treinador, em coletiva de imprensa, mostrou insatisfação com o que viu em campo da Macaca ao longo dos 90 minutos no empate com o Tigre.
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“Eu acho que o desempenho foi muito pouco. A gente esperava muito mais da nossa equipe e de todos nós. Treinamos bastante e estudamos bastante o nosso adversário. Procuramos fazer todos os treinamentos baseados nessa competição, porque a gente sabia que precisaria estar muito atento. Sabia que não tem jeito de reverter. É sempre o jogo e os 90 minutos que vão decidir. A gente sabe que deixou a desejar. A gente sabe que não entregamos um bom futebol, porque essa equipe que representa a Ponte Preta tem condições de entregar muito mais. Ela vinha fazendo boas partidas”, lamentou.
“A gente vinha de dois resultados positivos. Então, com a volta de todos os jogadores, a gente pensava que poderia sair daqui com a classificação, não por menosprezo ao nosso adversário. Eu ressaltei isso em todas as entrevistas, porque o nosso adversário também estava pressionado. Só uma maneira de sair dessa pressão que era reverter isso em campo. Foi isso que eles fizeram. Agora é a nossa vez de trabalhar e assumir a nossa culpa. É trabalhar mais ainda para poder reverter isso no próximo jogo”, emendou.
PACOTE DE PROBLEMAS
O Criciúma, antes de eliminar a Ponte Preta nas penalidades, colecionava jejum de 17 jogos sem vitória. O péssimo momento do rival, contudo, era apenas um dos obstáculos da Macaca no Heriberto Hulse, segundo Moreno.
“O retrospecto deles todo mundo sabia que era negativo. Uma hora todo retrospecto negativo pode virar. Então vale ressaltar a luta e a entrega também que o Criciúma teve em campo. A gente sabia que eles iriam jogar tudo nessa partida por tudo o que envolve a competição. É sempre muito duro jogar fora de casa. É sempre muito duro jogar aqui em Criciúma. Todas as vezes em que eu aqui estive foram partidas muito difíceis”, pontuou.
“A gente sabe que eles estão na Série C e que ele estão com dificuldades no campeonato estadual. Quando começa o jogo, isso daí fica tudo para trás. A gente sabe que são 11 contra 11. Há superação. Há vontade até de reverter isso. A gente já estava sabendo disso. No caso, foi que a gente não conseguiu transportar aquilo que treinamos para dentro do campo. Isso daí ficou claro. Por isso, a gente não saiu com o resultado”, finalizou.
O QUE VEM POR AÍ?
Com eliminação na segunda fase da Copa do Brasil, torneio no qual embolsou premiação de R$ 1,235 milhão, Ponte Preta concentra atenção na retomada do Campeonato Paulista.
O próximo compromisso da Macaca pelo Estadual ainda não tem data definida pela Federação Paulista de Futebol (FPF).
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