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Nathan, ex-Fluminense e hoje no Grêmio, é citado pelo MP em investigação de esquema de apostas

FOTO: MARCELO GONÇALVES/FFC

Nathan, ex-Fluminense e hoje no Grêmio, é mais um jogador citado na Penalidade Máxima II, operação do Ministério Público de Goiás (MP-GO) que investiga a manipulação de partidas do Campeonato Brasileiro de 2022 e dos Estaduais deste ano. A informação foi divulgada primeiramente pelo “O Globo”.

O meia teria sido cooptado para receber um cartão amarelo na partida contra o Fortaleza, no Maracanã, em 10 de setembro do ano passado, quando ainda defendia a equipe carioca. Segundo prints de conversas que constam no processo, ele receberia R$ 70 mil pela tarefa, com metade do valor adiantado em forma de sinal.

Foto: Reprodução

No entanto, o esquema foi por água abaixo. De acordo com as conversas dos envolvidos, “Fernando Diniz meteu o louco, mudou a escalação no vestiário”. Nathan iniciou a partida no banco de reservas. Durante a semana, Nathan teria reforçado que seria titular na partida diante do Fortaleza.

Assim, ficou a expectativa para entrada dele no decorrer do jogo. Porém, o treinador optou por Martinelli após o Cano marcar o segundo gol do Fluminense, que venceu o jogo por 2 a 1. O meia não teve um começo bem 2022 pelo Fluminense. No entanto, cresceu de produção e foi muito utilizado por Fernando Diniz na reta final do Campeonato Brasileiro.

Hoje, no Grêmio, Nathan deve ser afastado assim como Vitor Mendes, também do Fluminense, mas suspeita no Juventude, e o zagueiro Eduardo Bauermann, do Santos. Até o momento o Tricolor Gaúcho não se pronunciou.

O CASO

O Ministério Público de Goiás fez denúncia sobre manipulação de jogos no futebol brasileiro. Estão sob investigação partidas das Séries A e B do Campeonato Brasileiro de 2022, além de confrontos dos estaduais que aconteceram neste ano.

São pelo menos 20 partidas sendo analisadas pelo MP. A nova denúncia foi feita a partir da busca e apreensão de equipamentos em fases anteriores da Operação Penalidade Máxima e já foi acatada pela Justiça, que já tornou réus 16 pessoas investigadas.

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