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Negociação entre Corinthians e Talleres por Rodrigo Garro enfrenta impasse devido a divergência financeira

Garro Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

O Corinthians enfrenta um impasse na negociação com o Talleres, da Argentina, para a contratação do meio-campista Rodrigo Garro.

Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

O Corinthians enfrenta um impasse na negociação com o Talleres, da Argentina, para a contratação do meio-campista Rodrigo Garro. Apesar de estar no Brasil desde o início da pré-temporada, Garro ainda não pode estrear pelo Timão devido a questões burocráticas pendentes.

Na última quarta-feira, 24 de janeiro, o Corinthians efetuou o pagamento de 4 milhões de dólares (aproximadamente R$ 20 milhões) ao Talleres, representando a primeira parcela de três, juntamente com os custos adicionais da operação. Contudo, parte desse montante foi deduzida devido a impostos. Enquanto o clube argentino alega que o acordo previa o pagamento do valor líquido, a diretoria alvinegra insiste que o contrato estipula o repasse da quantia bruta.

A divergência entre as diretorias tem impedido o registro de Rodrigo Garro e sua participação no Campeonato Paulista. O Talleres mantém sua posição, afirmando que só liberará a documentação do jogador quando o pagamento for efetuado no valor líquido, sem descontos de taxas e impostos.

O Corinthians busca uma solução amigável nesse impasse, com Rodrigo Garro envolvido nas negociações para obter a liberação do Talleres. No entanto, ainda não há um prazo definido para um acordo entre os clubes.

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A direção do Corinthians expressa a percepção de que o histórico de atrasos nos pagamentos nos últimos anos tem contribuído para essa situação. O pagamento de um “sinal” na aquisição de jogadores não é uma prática comum no mercado, e o clube se vê prejudicado por essa reputação. Um exemplo citado é a venda de Moscardo ao PSG, onde a primeira parcela só será paga pelos franceses em setembro deste ano.

O contrato revela que o Corinthians concordou em pagar um total bruto de US$ 5.203.800,00 (R$ 25.758.810,00) pelos direitos econômicos de Rodrigo Garro, com a porcentagem não especificada. Outra cláusula estabelece um pagamento adicional de US$ 1.876.200,00 (R$ 9.287.190,00) ao Talleres para cobrir outros custos associados à negociação, como taxas, comissões e possíveis impostos.

Além disso, o Corinthians se compromete a pagar uma multa equivalente a 50% do valor total da negociação, caso não cumpra o acordo, que foi fechado em pouco mais de US$ 7 milhões.

A interpretação do contrato é o ponto de discordância central entre os clubes. O Corinthians defende que o pagamento deve ser efetuado com base no valor bruto acordado, enquanto o Talleres argumenta que o entendimento é de pagamento líquido, com o clube brasileiro responsável pelos tributos da transação. A falta de acordo persiste, com o Talleres exigindo o reembolso dos impostos descontados na primeira parcela paga pelo Corinthians, totalizando US$ 700 mil.

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