Demorou, mas aconteceu. Na noite da última sexta-feira (17), no Estádio Carneirão, em Alagoinhas, o Bahia conquistou seu primeiro triunfo pela Copa do Nordeste ao bater o Atlético de Alagoinhas por 2 a 1 pela 4ª rodada do Nordestão. Entretanto, nem mesmo os três pontos conquistados foram suficientes para livrar o Tricolor, que chegou aos 4 pontos, da vice-lanterna do Grupo B.
Os três gols da noite saíram no primeiro tempo. Lucas Alisson inaugurou o marcador para o Atlético aos 15 minutos, mas não demorou muito para o Bahia tomar à frente da partida. Vítor Jacaré empatou 21′, e aos 25′, Kayky anotou o gol da virada.
Vivo no Nordestão
O triunfo foi fundamental para as pretensões do Esquadrão na Copa do Nordeste. Restando ainda três jogos para o final da fase de grupos, o Bahia está dois pontos atrás de Sergipe (3º) e ABC (4º), ambos com 6 pontos. Os líderes do grupo são Náutico (1º) e Ceará (2º), com 7 pontos. Desses, apenas o Ceará já jogou na rodada (empatou em 1 a 1 com o CRB, no Rei Pelé) e não tem como somar mais pontos para se distanciar do Bahia.
Outro resultado que foi muito positivo para o time de Renato Paiva foi a derrota por 3 a 0 do CSA para o Fortaleza, no Presidente Vargas. Os alagoanos estão um degrau acima, na 6ª posição, com 5 pontos.
Bahia sai atrás novamente
Um dos problemas do Tricolor na temporada vem sendo a fragilidade da defesa. Até aqui foram 12 gols sofridos em 12 jogos. Apenas Jacuipense, Vitória e Doce Mel não conseguiram marcar contra o Bahia. Além desse, outro ponto preocupa o técnico Renato Paiva: o time saiu atrás em cinco dos últimos seis jogos.
“Hoje sofremos mais uma vez um gol. É algo que preocupa, mas já começamos a corrigir as questões. Os jogadores começaram a entender algumas movimentações que não estavam fazendo. A partir daí, ir atrás do prejuízo, o que revela outra vez personalidade e ambição desses jogadores”, disse Paiva.
Para o técnico, a instabilidade da equipe no início do jogo contra o Atlético se deveu à derrota anterior, para o Fortaleza, e pela pressão que o time sofre no Regional.
“Normal que não entrássemos bem no jogo, em virtude do resultado (3 a 0 para o Fortaleza) que a gente teve. Esse jogo (contra o Atlético) era uma final, como passam a ser todas. Era normal que o time não entrasse tranquilo. (…) Não fizemos um jogo de talento e inspiração. Fizemos um jogo de trabalho. Fico com o resultado. Era importante ganhar”, finalizou o técnico.
Uma final vencida, restam três
A final diante do Atlético já foi, agora restam mais três para o Bahia, que ainda só depende de si, consiga a classificação para as semifinais. A primeira delas será na quarta-feira (22), na Ilha do Retiro, às 21h30, contra o Sport. Depois o Tricolor encara o rival Vitória, no dia 5 de março, às 16h, na Arena Fonte Nova. Para fechar, o Esquadrão vai até o Lindolfo Monteiro, em Teresina, para o duelo contra o Fluminense-PI, às 21h30, no dia 14 de março.
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