Na última quarta-feira (24) a Confederação Brasileira de Futebol anunciou uma nova regra que impõe um limite nas trocas de treinadores no Campeonato Brasileiro de 2021. Cada clube poderá demitir somente um treinador durante a competição e portanto, terá a permissão de ter somente 2 treinadores. Por outro lado, os treinadores poderão somente se demitir de um clube e portanto, poderão somente treinar duas equipes no campeonato. No cenário do Red Bull Bragantino. nos últimos dez anos, a equipe teria descumprido essa regra nos anos de 2012, 2013, 2014 e 2016.
CONFIRA O HISTÓRICO COMPLETO DAS TROCAS DE TREINADORES DO MASSA BRUTA
2011 – Jogando a Série B no ano de 2011, Marcelo Veiga foi o comandante do início ao fim da campanha em que o Bragantino terminou em 6° lugar a três pontos do G4.
Nesse ano, portanto, o Massa Bruta cumpriu a nova regra por ter, durante toda a competição, somente um treinador.
2012 – No ano de 2012, Marcelo Veiga inicia a Série B no comando do Bragantino. No entanto, após derrota para o Betim na 16° rodada, o treinador é demitido e substituído por Anderson Cavalo, o qual comanda a equipe por somente 4 rodadas, sendo derrotado em todas elas. Vagner Benazzi chega ao comando na 21° rodada e treina a equipe até o final do campeonato, livrando a equipe do rebaixamento e terminando na 15° colocação.
Em 2012, portanto, o Braga não cumpriu a nova regra, tendo em seu comando três treinadores diferentes (Marcelo Veiga, Anderson Cavalo e Vagner Benazzi).
2013 – Ainda no fim do ano de 2012, Vagner Benazzi é demitido e quem é contratado para assumir a comissão técnica é Mazola Junior. Mazola comandou a equipe durante todo o Paulistão, porém, já na segunda rodada da Série B foi demitido após duas derrotas para Joinville por 3 a 0 e Boa Esporte por 1 a 0. Após sua demissão, Vagner Benazzi é recontratado para assumir o cargo e é demitido na 23° rodada, dando lugar a Marcelo Veiga. O lendário treinador, assume a equipe na 24° rodada, garante a permanência do Bragantino na segunda divisão, e permanece no cargo até o início da série B de 2014.
Novamente então, no ano de 2013, o Bragantino não cumpriu a nova regra, por ter, durante a competição, três treinadores diferentes (Mazola Júnior, Vagner Benazzi e Marcelo Veiga).
2014- Marcelo Veiga comanda a equipe de Bragança Paulista até a 6° rodada, quando é derrotado pelo Icasa por um placar de 3 a 0. Com a pausa para a Copa do Mundo, o Bragantino substitui o treinador somente na retomada do campeonato. O escolhido foi o velho conhecido Mazola Junior, que ficou pouco mais de um mês no cargo e foi substituído por PC Gusmão. PC ficou no cargo também por pouco tempo e acabou sendo demitido após 85 dias no comando. O interino André Gaspar assume a equipe até o final da série B, terminando na 16° colocação e se livrando novamente do rebaixamento.
Em 2014, o Massa Bruta então não cumpriu a nova regra, por ter três treinadores diferentes além do interino (Marcelo Veiga, Mazola Junior, PC Gusmão e André Gaspar).
2015 – Inicia a Série B com Osmar Loss, o qual sai do cargo na 11° rodada e da lugar para Wagner Lopes que termina a Série B no comando em uma campanha de briga por acesso, terminando na 6° posição.
Já em 2015, o Braga cumpriu a nova regra, tendo somente dois treinadores durante toda a competição (Osmar Loss e Wagner Lopes).
2016 – O Massa Bruta começa o Campeonato Brasileiro da Série B com Léo Condé no comando, o treinador, entretando, dura somente duas rodadas no campeonato nacional e é prontamente substituído por Toninho Cecílio. Toninho permanece somente 32 dias no comando técnico e é trocado por Marcelo Veiga, o qual é demitido com 119 dias como técnico. Estevam Soares chega na 34° rodada mas não consegue evitar o rebaixamento para a Série C. O Braga terminou a competição em 19° lugar.
Nesse de 2016, novamente a regra não serie cumprida pelo Bragantino por ter quatro treinadores diferentes durante a Série B (Léo Condé, Toninho Cecílio, Marcelo Veiga e Estevam Soares).
2017 – O Braga começa a série C de 2017 com Roberto Fonseca no comando que permance no comando da comissão técnica até a 15° rodada da primeira fase. Roberto então cai do cargo e Marcelo Veiga retorna para mais uma passagem no clube, sendo essa a sua segunda maior passagem. Marcelo, entretanto, pouco pôde fazer para a equipe do Bragantino, a qual não se classificou para as próximas fases.
Com somente 2 treinadores durante a Série B (Roberto Fonseca e Marcelo Veiga), o Massa Bruta teria cumprido a nova regra da CBF.
2018 – O ano de 2018 para o Bragantino foi marcado pelo acesso da série C para série B. Tendo como treinador Marcelo Veiga do início ao fim da campanha, o Massa Bruta alcançou as semifinais da Série C, garantindo assim o acesso.
Portanto, com somente Marcelo Veiga como comandante durante toda a Série C, a nova regra seria cumprida.
2019 – Em 2019, com a junção do Bragantino com a marca Red Bull, o escolhido para o comando técnico da equipe na série B é Antônio Carlos Zago, o qual permanece no cargo até o fim da Série B de 2019. Com uma campanha histórica, o Red Bull Bragantino conquistou o título da segunda divisão com somente Zago no comando técnico.
Em 2019 novamente o Red Bull Bragantino teve somente um treinador (Antônio Carlos Zago) e portanto cumpriria a nova regra da CBF.
2020 – No ano de 2020, que marca a volta do Red Bull Bragantino para a elite do futebol brasileiro, a equipe de Bragança começa com Felipe Conceição no comando. Felipe é demitido após 6 rodadas no comando da equipe no Brasileirão, após derrota por 3 a 0 para o Fortaleza. Maurício Barbieri, atual treinador do Braga, assume na 8° rodada e garante permanência do Red Bull Bragantino na primeira divisão, com excelente campanha no segundo turno.
No último ano, o Braga só teve dois treinadores (Felipe Conceição e Maurício Barbieri) e, cumpriu a nova regra da CBF.
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