Após o fim do primeiro turno do Campeonato Brasileiro, apenas 12 clubes da primeira divisão do futebol nacional possuem o Certificado de Clube Formador (CCF) emitido pela CBF. Os números caíram desde o início da competição, na semana do início do Brasileirão 15 times ostentavam o selo. Criado em 2012 pela CBF, o CCF é um instrumento que contempla as agremiações esportivas que seguem as exigências solicitadas pela entidade e oferecem boas condições para os jovens atletas.
+ Em fase artilheira no Sub-20 do Athletico, zagueiro Dourado comenta: ‘procuro evoluir’
Na Série A, atualmente, Atlético-MG, Athletico, Botafogo, Ceará, Coritiba, Flamengo, Fluminense, Fortaleza, Internacional, Palmeiras, Santos e São Paulo contam com o documento. Entre os requisitos, a CBF analisa condições como: alimentação adequada, uniforme de treino e jogo, frequência escolar, assistência nutricional, médica e psicológica.
Marcelo Paz, presidente do Fortaleza e primeiro dirigente da história do clube a receber o selo, comenta que a certificação é uma avanço para o Fortaleza, tanto para os atletas, como para o clube.
– A conquista do Certificado de Clube Formador representa um avanço para todo o ecossistema que envolve as categorias de base de um clube, que passam desde jogadores e agentes até mesmo o próprio mercado. Com o documento, o Fortaleza garante uma maior segurança para proteger e desenvolver nossas pratas da casa.
Para saber tudo sobre o Futebol Brasileiro, siga o Esporte News Mundo no Twitter, Instagram e no Facebook.
O certificado é uma forma de proteção para o clube, pois ele concede uma série de benefícios aos clubes, que ajuda a manter jovens atletas nas equipes. Além disso, o documento também tem valor para os jogadores em início de carreira, uma vez que garante direitos e estabelece requisitos importantes para o desenvolvimento profissional. Eduardo Carlezzo, especialista em direito desportivo, explica a importância da certificação, fato que pode fazer os times perderem atletas para outras equipes.
– Sem o documento, os times correm o risco de perder atletas para outras equipes nacionais e de não obter compensação futura, caso o jogador não tenha o vínculo profissional comprovado. Assim, é fundamental que os clubes almejem o certificado para ter as garantias técnicas, econômicas e jurídicas ao perder um jogador.
Raul Fachini, Gerente Administrativo do Internacional, valoriza o CCF e comenta sobre outra importância do documento, pelo fato da certificação auxiliar o clube como e tornar referência no desenvolvimento de atletas.
– O documento é essencial para colocar o clube como referência no mercado em desenvolvimento de atletas nas categorias de base. Devido a sua natureza de categoria com status A, a certidão mostra a importância de se ter o certificado para a construção de um trabalho sólido e com resultados positivos.