Quase tudo mudou no Guarani após a paralisação do Campeonato Paulista, em março, por conta da pandemia do novo coronavírus.
Além dos resultados negativos em sequência – em sete jogos disputados nas três últimas semanas, são três derrotas -, o sistema defensivo viu disparar o número de gols sofridos e de críticas.
Com a bola aérea como principal ponto frágil, Bugre, depois de quatro meses de inatividade, foi vazado em 12 vezes.
Em comparação com as dez partidas antes da pandemia do coronavírus, time campineiro sofreu nove gols no Campeonato Paulista e com erros individuais bem menos evidentes e constantes.
“É um sentimento de chateação e de aborrecimento (após novo gol de bola parada). São erros recorrentes. É a maneira que o adversário tem encontrado de fazer o gol. A gente vem sofrendo desde a nossa retomada aí no Campeonato Paulista”, declarou o técnico Thiago Carpini, em coletiva de imprensa.
“São coisas que nos incomodam muito, mas temos que continuar trabalhando e buscando uma alternativa. Nós já mudamos a maneira de marcar. Precisamos melhorar a nossa iniciativa de agredir a bola e de atacar a bola. São coisas que melhoramos com o dia a dia e com o trabalho”, acrescentou o comandante.
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Outra estatística preocupante é que o Guarani buscou a pelota na rede, nos oito últimos compromissos oficiais, em lances originados de bola parada: Ponte Preta, Botafogo-SP, São Paulo, Ituano, Internacional de Limeira, Red Bull Bragantino, CSA e Cruzeiro.