Foram 167 jogos, dois gols e três títulos baianos. Somente números não descrevem completamente a carreira de Gregore no Bahia. Liderança e dedicação sempre foram a rotina do camisa 26, agora atleta do Inter Miami FC dos Estados Unidos.
Gregore chegou ao Bahia desconhecido, em 2017, após atuar pelo time sub-23 do Santos, e ficou marcado pela liderança e poder de marcação. Mesmo nos momentos mais difíceis do time baiano, como por exemplo a reta final do Brasileiro de 2020 (onde o torcedor viu como altas as chances do rebaixamento para a Série B), Gregore mostrou regularidade e se tornou uma das referências para a torcida.
Títulos de maior expressão não vieram, o Bahia perdeu duas finais de Copa do Nordeste e caiu ainda nas quartas-de-final na Copa Sul-Americana. Gregore lamenta essa situação: “Eu queria ter ganho títulos maiores, como a Sul-Americana que a gente chegou perto, Copa do Brasil. Sentimento que eu tenho é de felicidade”. Mas o atleta deixa as portas abertas para uma possível volta no futuro. “Acho que futuramente se houver acordo de ambas as partes voltarei feliz e motivado”, afirma.
A venda por quase três milhões de dólares pode ajudar no planejamento do futuro do Bahia. Para a posição de volante, Patrick de Lucca e Ronaldo são possíveis substitutos, mas para o cargo de líder será mais difícil um atleta que ocupe o lugar de Gregore.
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