As goleadas sofridas nos últimos jogos liga um alerta na equipe do Bahia e setor defensivo preocupa o técnico Renato Paiva. O Tricolor baiano vem de duas derrotas seguidas por dois placares elásticos, sendo um 6 a 0 sofrido pelo Sport, na Copa do Nordeste, e um 4 a 0 para o Itabuna, este sendo pelo Campeonato Baiano e com o time formado por jogadores e comissão técnica do Sub-20, já que o Bahia entrou em campo classificado para a próxima fase do estadual.
O Bahia tem uma média de 1,57 gols sofridos por jogo na temporada, são 22 gols em 14 jogos disputados. O que fez acentuar o número alto de gols sofridos foram as goleadas diante do Fortaleza (3 x 0), Sport (6 x 0) e Itabuna (4 x 0). A derrota para o Leão da ilha foi a maior goleada sofrida pelo Bahia desde 2013, quando perderam o confronto de ida do Campeonato Baiano para o Vitória por 7×3.
A equipe comandada por Renato Paiva mostra vulnerabilidade na sua defesa, visto que a equipe tem a defesa mais vazada entre os times que vão disputar a Série A do Brasileiro em 2023. Em 14 partidas, o Bahia sofreu gol em 10.
É verdade que o sistema defensivo baiano sofre reformulação. Titulares em 2022, Luiz Otávio e Ignácio não tiveram os contratos renovados. Dos zagueiros que vestiram a camisa tricolor no ano passado, só Gabriel Xavier, cria das categorias de base, ficou. Em 2023, já comandado pelo Grupo City, o Bahia contratou quatro novos defensores, sendo eles Raul Gustavo, Kanu, David Duarte e Marcos Victor.
Enquanto o Bahia tenta fazer ajustes na defesa, a temporada segue. Os comandados de Renato Paiva já voltam para campo nesta quarta-feira (1), estreia na Copa do Brasil diante do Jacuipense, pela primeira fase da competição. O confronto único eliminatório está marcado para a próxima quarta-feira, às 21h30 (de Brasília), no Estádio de Pituaçu.
