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“O Diniz foi expulso injustamente”, afirma Marcelo Fernandes em coletiva

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Foto: Reprodução/Santos FC
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O “Dinizismo” começou bem no Peixe, garantindo a vitória da equipe pelo placar mínimo, de 1 a 0, em jogo bem disputado contra o Boca Juniors na Vila Belmiro. Tido agora como “pesadelo do Boca“, o Santos conquistou uma vitória importante para a temporada conturbada que o time vive, dando esperança para uma possível classificação para a próxima fase da Libertadores. Porém, grandes erros da arbitragem colocaram em risco o resultado do Peixe, encaminhando a equipe para um final um tanto drástico: a expulsão de Fernando Diniz em seu jogo de estreia.

Em entrevista coletiva, o treinador interino Marcelo Fernandes comentou sobre a situação: “O Diniz foi expulso injustamente, até porque ele não participou de absolutamente nada na confusão que acabou expulsando os dois treinadores das equipes. A confusão se deu porque um cara da comissão deles (da equipe do Boca Juniors), na hora do cartão amarelo que foi errado, falou que era para o 41, querendo expulsar o Jean Mota que já tinha amarelo. Aí se houve a confusão e o Diniz foi injustamente expulso porque não participou de absolutamente nada”.

Além de diversos cartões aplicados incorretamente, um pênalti não marcado e até mesmo a expulsão dos dois trinadores em campo, Fernandes citou um dos principais problemas vividos pelos grandes times brasileiros, o calendário mal estruturado, que resulta em rotinas exaustivas de jogos. Ainda assim, elogiou Diniz e os atletas da equipe, que mesmo em meio às adversidades souberam trabalhar as oportunidades que tinham: “A chegada do Diniz foi importantíssima, é um cara que agregou de mais, chegou ontem (10) no CT, não deu nem 48 horas (desde o último jogo) e jogamos uma partida agora. Ontem ele (Diniz) chegou no CT e deu um treino onde qualquer outra equipe não treinaria, mas esses jogadores estão de parabéns por tudo que executaram ontem no CT, pelas ideias que foram implantadas”.

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Por fim, Fernandes falou sobre assumir (mais uma vez) a equipe em meio ao caos, e terminou comemorando a chegada de Diniz e a vitória da equipe: “Ele (Diniz) me deixou muito tranquilo. Me chamou, mandou tocar, a gente deixou ele com o rádio lá em cima, e nós ficamos ali em baixo sempre no contato, sempre perguntando pro Edu, que é o auxiliar dele, o que ele queria, a gente procurou passar tudo aquilo que ele falava lá de cima e a gente enxergava também. Ele nos deixou muito à vontade. É um grande cara, um grande treinador, chegou com uma vontade muito grande, deixou todo mundo feliz aqui, e quem ganha com isso é o Santos. Foi uma bela vitória, essa molecada que tá aí dentro, a torcida toda merece”.

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