Nesta quarta-feira (13), Paulo César Fonseca do Nascimento, mais conhecido como Tinga, completa 43 anos. O apelido “Tinga” é referência à Restinga, bairro localizado na zona sul de Porto Alegre, onde o mesmo morou até o início da vida adulta. Antes de ir para o Sport Club Internacional estava no Sporting-POR, e se mostrou extremamente grato, logo em sua primeira entrevista como atleta do Clube do Povo, pelo empenho do Colorado em recrutá-lo.
LIBERTADORES
O meio-campista, brilhou na histórica virada contra Pumas, na fase de grupos da Libertadores, armando a jogada do gol de empate após desarme crucial. Lamentavelmente, o jogador sofreu uma lesão grave em confronto contra o Maracaibo, válido pela última rodada do chaveamento, o que o afastou dos gramados por mais de um mês entre abril e maio, assim tornando o atleta um desfalque para as oitavas-de-final e, também, para a primeira partida das quartas, contra a LDU. A situação ainda foi agravada quando, no início do segundo tempo do duelo de volta frente aos equatorianos, o camisa sete voltou a se machucar, ficando mais duas semanas de afastamento e ausência nas semifinais.
No dia 3 de agosto, o Inter confirmou sua classificação à final da Libertadores. Tinga, voltou a ficar à disposição para os confrontos da decisão, após ficar de fora de quase toda a fase de eliminatórias. Na final, contra o São Paulo, Tinga recebeu cruzamento de Fernandão na pequena área e fez o segundo gol, um dos lances mais importantes da história centenária do clube e após levantar sua camisa vermelha para comemoração, foi advertido pelo árbitro levando o segundo amarelo no jogo. O camisa sete, rezava e chorava no vestiário vermelho, enquanto o time segurava os 30 minutos com um a menos. Tinga, só se viu aliviado quando os massagistas Banha e Juarez, juntos do roupeiro Gentil, foram buscá-lo anunciando que o Internacional era campeão da América de 2006, e Tinga tinha marcado o gol da vitória.
TRAJETÓRIA NO CLUBE
Tinga chegou ao Inter com 26 anos de idade, em 2005 e os dois anos seguintes foram intensos, dramáticos e vitoriosos. No mesmo ano, conquistou o Campeonato Gaúcho, onde foi titular na campanha. Em 22 de outubro de 2005, foi alvo de ofensas racistas da torcida do Juventude no Alfredo Jaconi, ofensas essas que tornaram o Juventude o primeiro clube punido por injúria racial, com a perda de dois mandos de campo.
Dentro de campo, o jogador passou pelo escândalo da “Máfia do Apito”, durante o Brasileirão. Na partida entre Internacional e Corinthians, no Beira-Rio, o volante foi derrubado dentro da área pelo goleiro Fábio Costa, mas o árbitro Márcio Rezende de Freitas aplicou cartão amarelo por simulação de Tinga. Com a partida terminou empatada em 1 a 1, o Timão venceu o título.
No ano seguinte, depois de ter algumas lesões no início do ano, voltou nas finais da Copa Libertadores. Tinga marcou no empate em 2 a 2 do jogo do título no Beira-Rio, tornando-se o dono do gol da América. No meio do ano, foi para o futebol alemão e não disputou o Mundial de Clubes conquistado pelo Colorado.
Voltou para o Inter, em maio de 2010, logo em seu primeiro ano de volta, ganhou a segunda Libertadores. Em 2011, conquistou o Gauchão e da Recopa Sul-Americana e encerrou seu ciclo no Internacional com um novo Estadual, no ano de 2012. Em maio do mesmo ano, se transferiu para o Cruzeiro.
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