Na noite da última terça-feira (28), o Internacional foi até o Chile enfrentar o Colo-Colo, pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa Sul-Americana. Jogando em Santiago, o Colorado foi completamente dominado pelo “Cacique”, que venceu por 2 a 0 graças aos gols de Lucero e Solari. Agora, a equipe comandada por Mano Menezes precisará reverter a situação na semana que vem, no Beira-Rio.
Essa derrota do Internacional, no entanto, não foi uma derrota normal. Diante de um dos jogos mais importantes da temporada, a equipe de Mano Menezes foi completamente apática, não demonstrando nenhum poder de reação, até mesmo nas divididas. Parte disso foi culpa dos jogadores, mas uma boa parcela é do treinador.
Logo de cara, o primeiro grande erro de Mano Menezes. Contra o Coritiba, o técnico escalou Rodrigo Moledo na zaga, ao lado de Vitão. Com um futebol firme, e principalmente seguro na bola aérea, o Colorado pouco sofreu defensivamente. E, diante de uma das atuações mais seguras na parte de trás, o que o treinador fez? Retirou o jogador que dava sustentação, e liderança.
Não obstante com o enfraquecimento da defesa, Mano Menezes potencializa os problemas ainda mais com outra escolha ruim. Com apenas uma partida jogada sob o comando do técnico, o lateral Heitor, que briga com constantes problemas físicos, foi amplamente dominado no setor direito. O jovem ainda acaba falhando no primeiro gol e, para evitar maiores danos, foi substituído no intervalo.
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Depois, já com a derrota parcial no placar, foi mais uma sequência de erros injustificáveis por parte de Mano Menezes. Somente dois jogadores do Internacional tentavam algo diferente para diminuir a desvantagem: Alan Patrick e Gabriel. Por mais que as condições físicas de ambos não fossem as ideais, um mata-mata é justamente a hora de arriscar, se não o resultado é a eliminação.
Por fim, a permanência de Edenilson em campo até o final não tem explicação. O volante nada fez durante os 90 minutos. Mesmo capitão, foi inofensivo no ataque e nada ajudou na marcação, principalmente no primeiro tempo. Como prêmio ficou até o final e ainda viu Mano Menezes fazer um malabarismo tático para o manter, tirando um atacante – Pedro Henrique – para por um jovem da base – Estevão. O “guri”, aliás, chegou a balançar as redes, mas graças a um suposto braço do camisa 8 na origem – marcado erroneamente pela arbitragem – o tento foi anulado e a péssima atuação foi “coroada” de forma merecida com o 2 a 0.