Bahia

Opinião: Rodallega pode salvar Bellintani e diretoria

Foto: Divulgação

Contratado em julho vindo do modesto Denizlispor, da Turquia, Hugo Rodallega chegou despertando desconfiança por parte da torcida do Bahia. O atacante, de 36 anos, apesar de ter bons números por onde passou, não atuava há um bom tempo em um campeonato disputado como o Brasileirão.

Nos primeiros quatro jogos, saindo do banco em todos eles, Hugo pouco fez. Mas, bastou o colombiano assumir a vaga de Gilberto, suspenso, para fazer uma atuação espetacular e marcar quatro gols.

Agora, pela primeira vez no Campeonato Brasileiro, o Bahia vai dando ao seu treinador uma boa dor de cabeça sobre quem vai escalar. Esse fato se dá pelo fato da diretoria do Bahia ter se assegurado em um elenco que ganhou a Copa do Nordeste, campeonato de nível técnico inferior, e que sofreu algumas perdas.

Thaciano, destaque do tricolor no primeiro semestre, foi vendido ainda em julho, ao mesmo tempo, o bom zagueiro Juninho também deixou o Esquadrão com outro rumo.

É fato que o elenco que hoje está no Bahia é praticamente mesmo que quase chegou à pré-libertadores em 2019. Entretanto, é bom lembrar que aquele mesmo elenco oscilou no meio da competição e embalou uma série de nove jogos sem vencer. Na temporada seguinte, em 2020, o mesmo elenco flertaria com a zona de rebaixamento.

Fica claro então que esse time-base que começou a temporada vem necessitando, há muito tempo, de reforços.

A diretoria se deu conta de tal necessidade após muito penar. O tricolor anunciou a chegada do volante Luizão e do atacante Marcelo Cirino. Claro que os reforços vêm de campeonatos não tão competitivos, mas, especialmente no caso de Cirino, em caso de apresentarem o mínimo de um bom futebol, podem se tornar boas opções para Dabove.

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Rodallega, se apresentar no decorrer do campeonato uma parte do que fez contra o Fortaleza, pode, jogando com Gilberto ou sem, levar o time do Bahia a uma estabilidade até aqui não vista, e maquiar o péssimo trabalho na execução do futebol deste ano.

Foto: Divulgação/Felipe Oliveira/E.C Bahia

Independente da situação do Bahia no fim da temporada, fica a missão do que não se fazer no próximo ano.

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