O Fortaleza entrará em campo nesse final de semana com o desafio de pontuar diante do líder Palmeiras e assim afastar a crise que se instalou no clube.
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Com nove rodadas sem saber o que é vencer, efeito nítido da derrota na final da Copa Sul-Americana diante da LDU, o Leão se viu em queda livre no Campeonato Brasileiro e a má fase afastou o clube de uma eventual disputa por vaga na próxima Copa Libertadores e pode também custar uma classificação para a Copa Sul-Americana. Em adendo, a situação se encontra ainda pior por um risco cada vez maior: o perigo do rebaixamento.
Todavia o risco outrora mínimo, ganhou um agravamento com a crise, já que o Fortaleza tem 44 pontos (apenas três a mais que o primeiro clube do chamado “ZR” que é o Cruzeiro). A situação se encontra tão crítica que o meia Yago Pikachu reforçou em entrevista pós empate com o Botafogo, que “no momento o importante era somar pontos mesmo sem vencer”, ilustrando assim que os jogadores tem a real noção do perigo de entrar de vez em uma luta contra o rebaixamento.
A crise é enorme, mas o treinador Juan Pablo Vojvoda fez uma alusão ao ano passado quando a equipe começou mal o Brasileirão e conseguiu dar a volta por cima. Em entrevista publicada pelo site do GE, Vojvoda disse:
“Ano passado aconteceu esse momento no início do Brasileirão. Agora está acontecendo em outro momento. E o que aconteceu com o Fortaleza talvez tenha acontecido com outros times. Temos que procurar soluções. Estamos em uma posição na tabela que temos que ter cuidado. Temos que ter inteligência e equilíbrio para essas partidas. Temos Palmeiras, Bragantino, Goiás e Santos. O planejamento é a próxima partida. Com poucos dias de descanso, temos que planejar bem.”
Lembrando que apesar do momento adverso na temporada, o Tricolor do Pici tem cerca de 81% de chances de jogar a próxima Copa Sul-Americana, de acordo com o Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em matéria publicada no site do GE.