Nessa quarta-feira (23), o atacante Osvaldo, do Fortaleza, concedeu entrevista coletiva. O camisa 11 reconheceu que a pressão da torcida sobre o clube aconteceu por conta dos próprios jogadores. Além disso, o ponta disse que o atual momento é o pior da equipe desde a Série B, em 2018:
– É uma pressão que nós jogadores deixamos acontecer. Alguns resultados negativos que vem de alguns jogos. Se tratando de Fortaleza, nos últimos anos, o clube passa acho que o seu pior momento. Se você pegar desde a Série B até agora nesse momento da Série A, acho que é o pior que a gente vive dentro da competição. É criar forças, se unir cada vez mais. Só nós jogadores podemos dar a volta por cima.
Osvaldo apontou que a falta de pontaria foi primordial para alguns resultados negativos, que geraram toda a pressão passada pelo clube atualmente. O atacante ressaltou também que é preciso ter “cabeça fria” para suportar o momento e dar a volta por cima:
– Infelizmente tivemos dois/três jogos que daria para ter saído com o resultado positivo, que se a gente tivesse caprichado um pouquinho mais na finalização a gente teria saído com a vitória, e hoje ninguém estaria falando que a culpa é do treinador, de jogador. Estaria com um clima normal. A gente sabe da qualidade da equipe, sabemos do empenho que o professor Chamusca vem tendo no dia a dia com a gente para que possamos acertar nos jogos. É ter paciência, perseverar nos treinamentos, nos jogos ter muita calma. A gente tem que ter cabeça fria para suportar a pressão e dar a volta por cima.
O cenário para o Fortaleza, dentro do Campeonato Brasileiro, mudou bastante de algumas rodadas até hoje. O time brigava próximo ao G6 e hoje, está à dois pontos da zona do rebaixamento. Osvaldo reconheceu que estar nessa parte da tabela é complicado, e disse que o clube precisa conseguir pontos para ter tranquilidade nos treinamentos e jogos:
– A gente sabe que estar perto da zona é complicado, principalmente quando começa afunilar o campeonato, é difícil sair. Então a gente tem essa preocupação. Algumas rodas atrás a gente olhava para um G6, uma colocação melhor, e dez rodadas depois, hoje a gente olha, realmente, com o foco de se afastar daquela zona de perigo. A gente tem que procurar fazer os pontos o mais rápido possível, para a gente ter mais tranquilidade nos treinamentos e nos jogos – finalizou.
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