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Otero é apresentado ao Fortaleza e destaca: ‘Já estou pronto para guerra’

FOTO: MATEUS LOTIF/FORTALEZA EC

O meia Rómulo Otero foi anunciado como novo reforço do Fortaleza no dia 2 de julho, regularizado no BID da CBF na semana passada e já relacionado para os jogos contra Red Bull Bragantino e Santos. Por causa das viagens e do calendário de jogos, ele foi apresentado somente hoje (26) no Pici.

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Na apresentação, as primeiras palavras de Otero foram de agradecimento e confiança na equipe:

“Estou muito feliz de está aqui no Fortaleza. Agradeço a todo mundo que me acolheu desde a hora que cheguei. Me sinto muito feliz, independente da situação do time, eu tenho certeza que a gente vai sair dessa. Temos um elenco muito bom e confio nos meus companheiros, que todos os dias estão treinando. A gente tem que manter a alegria nos treinos que a gente vai sair dessa situação. O Fortaleza é um time grande que precisa está no lugar que merece, que é lá em cima”, disse.

Confira outros assuntos abordados na entrevista coletiva.

Contatos antes do anúncio:

“Falei muito como treinador (Vojvoda), ele me apresentou muitas coisas boas que me interessaram bastante. Logo digo, que não é segredo para ninguém, o Éderson começou a me ligar e me deixou muito motivado, ele me mostrou a grandeza do clube. Também conversei com o Zé Welison porque joguei com ele no Atlético-MG e também me apresentou muitas coisas boas. Eu acabei aceitando a proposta por causa minha, obviamente, mas eles foram muito influentes nisso”, falou o meia.

Sobre o Vojvoda:

“Ele é, primeiramente, uma pessoa muito humilde. Um grande treinador. A gente já conversou antes de eu vim para cá. Ele me motivou, mas deixou claro que eu não iria chegar e ser titular. Disse que iria ter que trabalhar bastante para jogar e ser titular. Eu gosto disso, de desafios. Está sendo muito gente boa comigo e não fala onde eu devo jogar, posso começar pela esquerda e terminar pela direita, ele não gosta de uma posição fixa”, comentou Otero.

Condição física:

“Já estou bem fisicamente. Quando eu cheguei, confesso que eu estava há duas ou três semanas parado. Mas desde que eu cheguei no Fortaleza foram treinamentos físicos muito fortes e acredito que hoje estou bastante melhor. Estou no banco esperando minha oportunidade e muito ansioso de poder entrar para ajudar meus companheiros. Já estou pronto para guerra”, enfatizou o jogador venezuelano.

Sobre os treinamentos:

“Desde que eu cheguei, percebi que os treinos do Vojvoda são muito intensos, que a gente não pode parar de correr. Estou me adaptando a isso. Já passei por isso no Atlético-MG e no Corinthians, mas aqui é um pouco diferente porque é mais calor. Com relação ao treino de finalização em bola parada, é um dom que Deus me deu e tento aproveitar ao máximo”, disse.

Posições que pode atuar pelo Fortaleza:

“Eu nunca tinha jogado pela direita até jogar no Atlético-MG. Me sinto muito bem pela esquerda porque posso ir para dentro e chutar com minha melhor perna. Na seleção (Venezuela) sempre joguei pelo meio, como um 10. Então são três posições que me adaptei bem e posso fazer as três, mas confesso que pelo meio e pela esquerda são minhas posições de preferência. Mas se me colocar para jogar pela direita, vou jogar. Se me colocar como zagueiro, vou jogar”, explicou.

Comparação entre futebol brasileiro e mexicano, no qual estava atuando:

“O futebol mexicano é aguerrido da mesma forma. Desde que eu cheguei, percebi que os treinos são quase a mesma coisa. Obviamente, a qualidade é diferente, não se compara um brasileiro com um mexicano, com todo respeito. Mas a pegada é a mesma. Já tenho uma certa experiência no futebol brasileiro e acredito que não vai afetar muito a adaptação”, declarou.

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Assistia os jogos do Fortaleza:

“Desde que começaram a sair especulações de eu vim para o Fortaleza, comecei assistir bastante jogos. Eu venho ajudar, mas o time inteiro, junto com comissão técnica e diretoria vai sair dessa situação. Não é um jogador só que vai fazer milagre. É todo mundo junto”, lembrou.

Agradecimento aos torcedores:

“Quero agradecer a torcida tricolor, que mostrou afeto e carinho pelas redes sociais, e anteontem no jogo gritou meu nome. Eu estava até arrepiado. Me senti bastante bem”, completou Otero.

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