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Palmeiras diz que jogará Semifinal no Allianz Parque, mesmo sem torcida; Atlético-MG diz que discutirá mais adiante

Palmeiras Allianz Parque
Foto: Cesar Greco/Palmeiras

O Palmeiras manifestou-se, nesta quinta-feira (19), sobre a possibilidade da presença de público no jogo de ida da semifinal da Libertadores, contra o Atlético-MG. O Galo será o mandante do jogo da volta e poderá, caso queira, solicitar a presença de torcedores no Estádio do Mineirão, palco provável do duelo Foi o que ocorreu nesta quarta-feira (18), quando cerca de 18 mil torcedores estiveram no jogo da equipe no Mineirão. No estado de São Paulo, ainda não há liberação.

O presidente do Verdão, Maurício Galiotte, foi enfático ao dizer que a equipe jogará a partida de ida no seu estádio, o Allianz Parque, em São Paulo, de qualquer maneira. Ou seja, com a decisão do governador João Doria de liberar presença de torcida em estádios de futebol somente a partir de 1º de novembro, a partida de ida terá portões fechados. E o clube não irá jogar em outro estado para poder ter a possibilidade de haver torcida.

“Jogaremos a partida de ida da semifinal da Libertadores no Allianz Parque, que é a nossa casa. O Palmeiras, de forma coerente, continuará a respeitar as decisões dos órgãos competentes. A presença ou não de público será determinada pelas regras das autoridades. Maurício Galiotte”, afirmou o presidente, em nota.

Já a Prefeitura de Belo Horizonte liberou a entrada de torcedores para o duelo de volta das quartas-de-final da Libertadores, entre Atlético MG e River Plate (ARG), na noite desta quarta. Cerca de 18 mil pessoas assistiram a vitória da equipe comandada por Cuca: 3 a 0. Caso a Prefeitura mantenha a medida para a volta da semifinal, que ocorrerá em 29 ou 30 de setembro, o Galo passaria a ter uma vantagem sobre o rival.

Questionado sobre isso, o clube afirmou que “isso será discutido no momento mais adequado”, ressaltando o fato de ainda restar cerca de um mês para as semifinais.

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Nesta quinta-feira, em entrevista à TV Globo, o prefeito da capital mineira, Alexandre Kalil (PSD), desabafou sobre as cenas de aglomeração e não uso de máscaras na partida desta quarta. “Não foi isso que foi combinado. Eu não tenho o menor receio de voltar tudo para trás. Estão enganados que porque é o Atlético, ele não vai fazer. Não vai fazer uma ova”, disse.

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“A gente tenta ajudar. Se foi um evento-teste como disseram, não passou no teste. Não irá acontecer de novo se for nesses moldes. O que me entristeceu ontem foram aquelas cenas horrorosas, irresponsáveis. E o prefeito faz parte da irresponsabilidade, porque o prefeito, burro que é, aceitou que eles iam cumprir compromisso que tinha com a Prefeitura”, concluiu.

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