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Palmeiras: quem foi bem e quem foi mal em 2023

Endrick teve a maior atuação da carreira na virada histórica sobre o Botafogo (Foto: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon)

Confira aqueles que se destacaram, e quem não teve um bom ano dentro do Alviverde

Foto: Cesar Greco/Palmeiras/by Canon

O ano de 2023 está chegando ao fim, e mais uma vez o Palmeiras viveu 365 dias sensacionais, com mais uma Tríplice Coroa conquistada. Foram três títulos, recordes quebrados e uma arrancada heroica no Brasileirão para ganhar um dos títulos mais improváveis da história do clube. Agora, neste dia 31 de dezembro, chegou a hora do Esporte News Mundo fazer uma avaliação de quem foi bem e quem foi mal no Verdão.

Mandaram bem

Endrick

Após ter começado como titular e não correspondido à altura do que se esperava, foi para o banco de reservas, mesmo com gols nos dois jogos da final do Campeonato Paulista. A partir de então, foram poucos minutos em campo, gerando desconfiança e até mesmo críticas da torcida voltadas ao técnico Abel Ferreira pela não utilização do jogador. A maior delas veio com sua ausência nos dois jogos da semifinal da Libertadores – no segundo, ele entrou bem no segundo tempo, mas já era tarde e o time acabou eliminado nos pênaltis.

Então, o português percebeu o erro que cometido e começou a usar Endrick como titular. No começo, as atuações até eram satisfatórias, mas os gols e os resultados não vieram no pior momento do time, quando sofreu cinco derrotas seguidas no Brasileirão, somado a desclassificação na Libertadores. Porém, o garoto de 17 anos explodiu e foi o protagonista da arrancada rumo ao título brasileiro, sendo sempre lembrado pela atuação mágica na virada histórica por 4 a 3 sobre o Botafogo, que ajudou a iniciar a derrocada do rival.

Piquerez

O uruguaio teve um 2023 excelente, do início ao fim. Muito seguro defensivamente, mostrou seu valor no ataque em várias partidas, com gols e assistências muito importantes. Foram oito gols e sete assistências, ambos recordes dele no clube. Seus gols mais marcantes foram de fora da área, na semifinal da Libertadores, e na goleada histórica de 5 a 0 sobre o São Paulo.

Zé Rafael

Jogando em uma nova posição, como primeiro volante após a venda de Danilo, brilhou, jogando até melhor do que como segundo volante. No total, foi o jogador com a maior quantidade de bolas recuperadas do futebol brasileiro no ano, e o segundo com mais desarmes.

Raphael Veiga

Apesar de não ter sido tão brilhante como nos outros anos, foi mais uma vez fundamental e decisivo, tornando-se o único maestro do time, já que Gustavo Scarpa deixou o clube. No início, marcou dois gols na conquista inédita da Supercopa do Brasil, diante do Flamengo, chegando a 11 gols em finais. Deu assistências decisivas na arrancada do Brasileirão, como a do gol da virada sobre o Botafogo, e foi o artilheiro e maior garçom do time, com 18 gols e 18 assistências.

Weverton

Apesar de ter continuado a ter dificuldade em defender pênaltis e ter um momento de muita insegurança após a desclassificação na Libertadores, foi fundamental nos três títulos conquistados. Na Supercopa, fez defesas importantes contra o poderoso ataque do Flamengo; na final do Paulistão, fez uma grande defesa logo no começo, quando o jogo ainda estava 0 a 0; e ainda foi o responsável pelo “lance do Brasileirão”, defendendo um pênalti do então craque do campeonato, Tiquinho Soares, quando o Botafogo teve a chance de fazer 4 a 1 e praticamente encaminhar o título.

Abel Ferreira

O ano de 2023 praticamente o consolidou como o maior treinador da história do Verdão, ganhando mais três títulos, incluindo o mais improvável de todos. Foi muito questionado por escolhas equivocadas em um momento da temporada, mas deu a volta por cima e ganhou o segundo Brasileirão seguido.

Mandaram mal

Jailson

Após a venda de Danilo, o volante foi titular no primeiro jogo do Palmeiras no ano, mas não correspondeu tão bem e viu Gabriel Menino tomar conta da posição, com Zé Rafael jogando na função de Danilo. Na sequência, seguiram-se atuações ruins e lentidão em campo. Ainda sofreu com lesões, e quando voltou ao time titular, em partida diante do Fluminense, falhou em um dos gols marcados pelo adversário.

Nos últimos jogos, conseguiu entrar melhor, vindo do banco, e marcou um gol na goleada sobre o América-MG, no Allianz Parque. Ele não teve seu contrato renovado, e já deixou o clube.

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Dudu

O camisa 7 teve o seu pior ano desde que vestiu a camisa alviverde pela primeira vez, em 2015. Foram poucos gols, poucas assistências, e algumas partidas bem abaixo da média. A exceção foi a final do Paulistão, quando fez um grande jogo, aplicando um drible histórico sobre três jogadores e cruzando para um dos gols marcados por Gabriel Menino. No final de agosto, sofreu uma grave lesão e perdeu o restante da temporada. Foram apenas três gols marcados e sete assistências em 42 partidas.

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Rony

Começou bem o ano, fazendo dupla de ataque com Endrick, mesmo jogando a reta final do Campeonato Paulista com uma lesão no ombro. Terminou o ano com um bom número de gols, sendo o segundo maior artilheiro do Palmeiras, mas faltou mais dele em jogos grandes, e ainda teve um período de três meses sem balançar as redes. Tanto que foi para o banco de reservas, com o ataque passando a ser formado por Breno Lopes e Endrick.

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