Depois das eliminações na Copa do Brasil e no Carioca, o diagnóstico geral da diretoria do Vasco e dos membros da 777 Partners é que o time precisa de reforços urgentes para a disputa da Série B, única competição que restou no ano e principal desafio da temporada. Como os trâmites de criação da SAF ainda levarão um tempo (devem ser concluídos no início do segundo semestre), de acordo com Rodrigo Mattos, do Uol, houve um acordo entre diretoria vascaína e cúpula da 777 Partners para usar entre R$ 3 milhões a R$ 7 milhões (do empréstimo-ponte de R$ 70 milhões feitos há um mês) para contratação de reforços imediatos.
Inicialmente, esse empréstimo-ponte de R$ 70 milhões seria usado para dívidas de curtíssimo prazo e pendências com funcionários e colaboradores em geral. No entanto, as carências da equipe ficaram evidentes neste primeiro trimestre e parte dos recursos foi autorizada para contratações. A queda precoce na Copa do Brasil e a cota de TV da Série B bem mais curta que na série A – cerca de 90 milhões de diferença – impactam pesadamente o orçamento anual do cruzmaltino, que vê nesses recursos da SAF um abrigo para montar uma equipe competitiva.
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Toda essa articulação aconteceu com a vinda dos executivos da 777 Partners ao Rio de Janeiro. Eles conheceram os CTs Moacyr Barbosa e da base, em Duque de Caxias, encontraram o prefeito Eduardo Paes, conheceram São Januário e estiveram no Maracanã na segunda semifinal contra o Flamengo. A impressão geral do clube e da cidade foi positiva, mas a questão do time em si moveu os agentes a destinarem parte dos valores do empréstimo-ponte já para o plantel. Também houve interesse da cúpula da companhia norte-americana em participar da gestão do Maracanã, junto a Flamengo e Fluminense. Houve conversas com o governador do Rio, Cláudio Castro, que avaliou positiva a entrada do Vasco na gestão.
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