As seleções da Dinamarca e da China medem forças neste sábado (22), pela primeira rodada do grupo D da Copa do Mundo Feminina. 32 anos depois de se enfrentaram no primeiro Mundial feminino da história, elas entram em campo às 9 horas (horário de Brasília), no Rectangular Perth Stadium, na Austrália.
Naquela ocasião, em 1991, a competição foi disputada na própria China, com 16 equipes. Pelo grupo A, o resultado foi de um empate de 2 a 2 e, no final das contas, somente as asiáticas avançaram às quartas-de-final. Na sequência, caíram para a Suécia por 1 a 0 – os Estados Unidos terminaram com o título.
Curiosamente, quem estará no banco de reservas comandando as atletas chinesas é Shui Qingxia, atleta que ficou no banco naquela partida dos anos 90. Ela integrou o elenco vice-campeão olímpico em Atlanta-1996, perdendo para os Estados Unidos por 2 a 1. Na semifinal, elas haviam despachado a seleção brasileira.
Em sua oitava participação, a equipe chinesa é a atual campeã da Copa Asiática, vencida em 2022. A atacante Wang Shuang, de 28 anos, é a grande esperança do elenco. Tendo no grupo também a Inglaterra e Haiti, busca manter a tradição de sempre ter avançado ao mata-mata.
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Se de um lado há uma grande tradição na competição, o mesmo não se pode dizer da Dinamarca, que perdeu oito das últimas nove partidas disputadas em Mundiais. Vice-campeã europeia em 2017, o time aposta muito na capitã Pernille Harder, uma jogadora extremamente versátil e une boa qualidade no passe e na finalização.
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Vendida para o Chelsea (ING), em 2020, na até então transferência mais cara do futebol feminino mundial (300 mil libras), ela terá a oportunidade de disputar pela primeira vez a maior competição da modalidade. Em grande momento, marcou seis gols em seus últimos cinco jogos pelos Blues, antes de ser contratada pelo Bayern de Munique (ALE).