O Vasco da Gama encerrou o primeiro turno do campeonato brasileiro da série B em décimo lugar e com 28 pontos conquistados. No início da competição todos afirmavam que o time tem o melhor elenco da segunda divisão, mas dentro de campo não é o que acontece.
O Gigante da Colina começou o campeonato sendo comandado por Marcelo Cabo que acabou demitido e contratou Lisca. E nesta sexta-feira (20) em entrevista coletiva realizada no estádio de São Januário, o diretor Alexandre Pássaro respondeu sobre o que vem achando do trabalho do atual comandante.
— Na verdade, estamos satisfeitos com os trabalho do Lisca, mas não estamos satisfeitos com os resultados. Se tínhamos convicção no trabalho do Lisca naquele momento, temos ainda mais agora. Conhecendo agora mais de perto, temos ainda mais convicção. Tudo que o treinador quer é semana cheia e tempo para trabalhar. Poder descansar os jogadores, mas também poder dar uma carga maior. O treino de ontem foi amistoso contra o sub-20. Hoje o treino é mais leve, mas a partir da semana que vem teremos três semanas cheias. Dependendo do calendário da CBF, poderemos ter 13 dias entre um jogo e o outro. A gente precisa utilizar esse tempo da melhor maneira possível. Quanto a isso, estamos completamente convictos do trabalho dele. Nossa responsabilidade é total. Sempre estive aqui nessa mesa em todas as apresentações. A divisão de responsabilidade dentro do departamento de futebol não existe. Lisca é 100% responsável pelo time, assim como eu sou, assim como o médico é na área dele – disse Alexandre Pássaro.
O Vasco da Gama terá pela frente o Operário-MT, o jogo valerá pela abertura do returno da competição. Neste momento o time tem 28 pontos conquistados e está cinco atrás do CRB que abre o G-4. Pássaro aproveitou também para falar sobre a performance do time.
— Tem questão de performance menor, isso é óbvio e claro. A gente tem trabalhado para mudar esse cenário. Além da questão de receita, tem a nossa torcida. O Vasco sempre se apoiou na sua torcida. Hoje conhecendo mais o Vasco internamente, não são as finanças ou o patrimônio que sustentam o clube. A torcida quem sustenta. A torcida não pode estar no campo. Todo mundo fala disso de quem vem jogar aqui. Acredito que o Vasco teria maioria de torcida em 85% dos jogos. Essa questão da torcida não estar presente tem feito uma diferença gritante. É uma premissa anterior. Com o dinheiro que foi dado, o que a gente pode fazer na sequência do clube? Todo mundo está com menos pontos querendo ou não. Os líderes estão com menos pontos. Se a gente não tivesse jogado pelo ralo esse nosso resultado com o Londrina, estaria no quinto lugar. Agora é ganhar jogos e chegar à nossa meta de pontos com menos sofrimento possível. – finalizou Alexandre.
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