O quinto reforço do São Paulo para esta temporada, o meia campista Patrick foi apresentado na tarde desta sexta-feira no CT da Barra Funda. O atleta concedeu entrevista coletiva e falou o motivo que o fez trocar o Internacional pelo Tricolor.
– Trabalhei por quatro temporadas, fiz amigos e construí um ciclo afetivo. Quando você troca de ambiente é difícil, você vai sentir saudade. É do futebol, a gente está acostumado com isso, pode acontecer a qualquer momento. Quando recebi o convite do São Paulo, a gente conversou com meu estafe. Jogar no São Paulo é uma oportunidade muito grande. É uma honra vestir essa camisa – disse Patrick.
Rogério Ceni comentou em entrevista coletiva no ano passado, que o elenco era calado. Diante disso, Patrick prometeu vibrar pela equipe e ser um cara “brigador” dentro e fora de campo.
– Sou um cara emotivo, principalmente na partida. Para mim, quanto mais eu estiver vibrando, dentro do jogo é melhor para a minha performance. Vou brigar com juiz, vou tentar dar meu melhor pelo São Paulo – comentou.
No Internacional, Patrick enfrentou Rafinha, que vestia a camisa do Grêmio. Hoje, os novos reforços atuarão juntos pelo São Paulo. O atleta comentou sobre como será a experiência de ambos estarem do mesmo lado.
– O Rafinha é multicampeão, sabemos da história dele. Agora vou tê-lo ao meu lado e vou tentar desfrutar ao máximo de sua qualidade – disse.
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Confira outras perguntas
– Como eu disse, é difícil que você chegar e falar que quer jogar em uma posição e ponto. O Rogério sabe das minhas características, de acordo com o esquema tático que ele usar, nós vamos conversar sobre o posicionamento. Ele me deixou à vontade, caso eu tiver alguma opinião. Sou de trabalhar no dia a dia e se aparecer para mim uma vaga aberta na esquerda, vou fazer, se aparecer com dois volantes, vou fazer, no tripé na esquerda, estou à disposição. Meu foco principal é, como todos sabem que faço essas funções, no que ele precisar eu estar ponto para ajudar o são Paulo
Sobre a confusão no Gre-nal e o caixão
– Sobre a conversa em relação ao caixão, acho que não tivemos e não precisa. Estamos em outra fase e passou. Então o pensamento é no São Paulo, falamos sobre a equipe o dia a dia os companheiros, do São Paulo. Esse assunto não entrou em pauta e acho que não vai entrar.
Como era enfrentar o São Paulo
– Nós ficávamos sempre muito atentos, o São Paulo tem jogadores de muita qualidade técnica, com boas batidas. Escanteios, faltas, chutes de fora, muito perigosos. Sempre teve saída de bola com personalidade. Sempre procuramos frear esses pontos, são pontos de qualidade do São Paulo.
Sobre a reação em campo
– Eu sou muito transparente com meus sentimentos. A cobrança é natural, tem que acontecer dentro do grupo. No intervalo de um jogo, se a equipe não está bem, tem que se cobrar para melhorar. Todos têm que ter esse direito, essa atitude, para que, se no caso, termine um primeiro tempo ruim, que se cobre e levante a nossa moral e busque nosso resultado. Então, não quero carregar esse fardo de chegar e mexer no vestiário. Mas a gente tem que se cobrar para poder evoluir. Evoluindo, brigando e se ajudando, quem ganha é o São Paulo.