Daniel Paulista justificou, logo na primeira entrevista coletiva, por que aceitou a proposta para dirigir o Guarani na Série B do Campeonato Brasileiro.
Além da oportunidade de trabalhar no futebol regional pela primeira vez à beira do gramado, treinador enalteceu potencial elenco do Bugre como fator preponderante para topar o desafio.
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“Primeiramente, eu acho que foi do interessante tanto do Guarani quanto meu chegarmos a um acordo. Eu acho que nós não tivemos problemas quanto a isso. É lógico que, em uma negociação natural de treinador e clube, é como qualquer outra que possa existir”, pontuou.
“Quando eu aceitei esse desafio, aceitei porque acredito em tudo que tem o Guarani hoje e no potencial que o Guarani sempre teve em estar procurando aqui desenvolver o meu trabalho da melhor forma e atender às expectativas, que a gente sabe que é grande. A gente sabe que a responsabilidade é imensa, principalmente pela cobrança do nosso torcedor. Então a expectativa, agora, é trabalhar e colocar a cara em campo para que a gente conquiste aí as vitórias, que é o que a gente mais precisa”, emendou.
TRANQUILIDADE
Daniel Paulista mostrou cabeça no lugar para enfrentar a pressão e as críticas que podem sofrer nas redes sociais no início de trabalho no Guarani.
“Rede social é uma situação que, hoje, não se tem muito controle sobre isso. Infelizmente, em algumas situações, as críticas são positivas, são verdadeiras e fazem jus aos acontecimentos, no caso específico, do que vem acontecendo dentro do campo. Em outras, a gente sabe que tem outros fatores envolvidos nessa situação. São algumas situações que só fazem tumultuar um ambiente de trabalho. Eu procuro, de certa forma, me ausentar desse tipo de situação para ficar única e exclusivamente no meu trabalho e nas minhas convicções. Sou uma pessoa do dia a dia muito tranquila quanto a estar ouvindo a opinião das pessoas. É lógico que a decisão final é sempre minha e sempre a do comandante. Eu acho que, por obrigação, eu tenho que estar sempre ouvindo os integrantes da comissão técnica e ouvindo os meus atletas para tentar encontrar a melhor solução para os nossos problemas”, afirmou
“É encontrar o melhor jeito para gente poder superar os nossos adversários. É trabalhar. Não existe outra fórmula a não ser o trabalho. É todo dia. De manhã e de tarde, é procurar sempre fazer o nosso melhor para que a gente possa, dentro do campo, conquistar os resultados. O que vai pautar o nosso trabalho muito também são os resultados que vão acontecer dentro do campo. É lógico que a gente sabe que a torcida, como você mesmo disse, quer situações diferentes, como eu também quero e como os outros atletas também querem. Nós vamos procurar trabalhar muito para que o Guarani possa conquistar os seus objetivos”, prosseguiu.
“Qual é o nosso objetivo? É tentar buscar o acesso de todas as formas. Temos aí 38 rodadas dificílimas pela frente. É um trabalho que está se iniciando já com a porta da Série B praticamente aberta. São três dias praticamente até esse primeiro jogo. A gente tem que trabalhar. É procurar, o mais rápido possível, ganhar esse tempo perdido para que a gente possa buscar essas vitórias, que são essenciais”, finalizou.
TABELA
Em busca de reforços, Guarani, na segunda semana cheia após eliminação nas quartas de final do Campeonato Paulista, estreia na Série B do Campeonato Brasileiro na sexta-feira, em 28 de maio, diante do Vitória, a partir das 19h, no Estádio Brinco de Ouro da Princesa.
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