Flamengo
Paulo Sousa estreia no comando do Flamengo e elogia: ‘Um grupo muito disponível ao bom trabalho’
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O Flamengo enfrentou na noite desta quarta-feira (2) o Boavista pela terceira rodada do Campeonato Carioca. Na estreia do time titular e Paulo Sousa comandando o elenco, o Clube da Gávea saiu vitorioso sem sofrer nenhum gol e marcando três: o primeiro de Marinho, no seu jogo de estreia, seguido por Pedro e depois Gabigol.
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Após o jogo, Paulo Sousa participou da coletiva de imprensa da FlaTV, onde respondeu questões como atuações do time, novas posições e a titularidade de alguns jogadores.
Sobre Éverton Ribeiro, o novo técnico ressaltou suas qualidades para explicar o motivo da mudança de posição:
“Tecnicamente muito evoluído e é um jogador que dá ritmo e tem um bom controle de espaço com ou sem bola. O que eu penso no futuro é poder utilizá-lo em várias posições e essa é uma delas. Tudo aquilo que fizemos nas últimas semanas fez com que a minha decisão fosse mais linear em uma parte inicial no corredor esquerdo e depois na parte final, já mais no corredor inferior, onde conhece como ninguém esse mesmo espaço.”
Paulo Sousa também falou da escolha inusitada de colocar Vitinho como capitão no jogo de estreia da equipe titular, e não faltou elogios para descrever o atleta:
“Nós temos que pensar que o Vitinho é um dos melhores jogadores de assistência. Está próximo ou mais de 200 jogos. Tem muita qualidade, é um jogador que também tem que ter a responsabilidade, com ou sem braçadeira (de capitão), de ser ainda mais determinante do que aquilo que foi hoje. É um jogador que vem de uma recuperação de lesão nas férias. Temos trabalhado bastante com ele e nos dá boas indicações de boa vontade e muita responsabilidade. Nada melhor do que iniciar o processo competitivo com a braçadeira.”
Sobre a equipe como um todo, Paulo Sousa falou da gostou da equipe do Flamengo e a resumiu como: “Um grupo muito disponível ao bom trabalho, muito divertido e muito conectado. Muito empático entre eles.” Também falou na dedicação que eles têm de colocar em prática na partida o que eles aprenderam nos treinos. Mas, neste momento, o técnico ainda estuda os jogadores e está focado em dar ritmo de jogo a todos eles. “é importante que todos conheçam os seus posicionamentos, distâncias dentro do campo com ou sem bola. Assim, em uma época super competitiva com dois jogos por semana, todos possam ser chamados. Então, neste momento, é preciso dar oportunidades para poderem ganhar esse ritmo competitivo”, contou.
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Mais sobre a coletiva:
Bruno Henrique no banco
“O Bruno teve uma pequena dor no tendão, e tem vindo pouco a treinar, controlando as cargas e volumes. Nós estamos tentando controlar a carga competitiva. Sabemos que neste momento tem muito risco para os jogadores jogarem dois jogos seguidos, para manter intensidades altas. Então optamos por – um jogador importante como o Bruno – ter ele fresco para o jogo de domingo contra o Fluminense.”
Oportunidades aos jogadores da base
“A tendência é ajudá-los a crescerem e entender conceitos e estarem sempre mais preparados para poder jogar com mais alto nível, que são as exigências todos os dias no Flamengo. Por isso, há um número alto de jogadores que estão na fase de transição e procuramos ajudá-los, consoantes às oportunidades que houver durante o campeonato. […] No entanto, eles próprios também devem nos mostrar esse processo aquisitivo para poderem jogar. Não é só por serem jovens e com potencial que jogam. Nós também devemos ter sangue fresco para nos ajudar no presente, no futuro próximo.”
Evolução técnica
“Nenhuma equipe vive de só aparecer no momento ofensivo. E, mesmo assim, temos que ser mais eficazes (na frente). Se a eficácia for completa, com certeza podemos tirar mais na fase defensiva. Compromisso existe, agora falta mais entendimento (tático)”
Atuação de João Gomes
“João fez um jogo extraordinário. Deu mais dinamismo do que no jogo contra o Volta Redonda, foi bem nas fases ofensiva e defensiva. Muitas vezes, se aproxima muito da bola, mas vamos melhorar e ir corrigindo o seu posicionamento.”
Estreia de Marinho no Flamengo
“Ele é explosivo, mas tem que saber dar pausa ao jogo. A equipe as vezes não acompanha a velocidade dele. Ele precisa saber quando pausar e equilibrar a equipe em todos seus setores.”
Participação do time contra o Boavista
“Nós temos que ir preparando, mas ganhando, porque a cultura é essa. Ganhamos, criamos, não sofremos gol. Eles (Boavista) não criaram oportunidades, e esperamos que seja o mais breve possível essa consolidação.”