O São Paulo apresentou o atacante Pedrinho, de 23 anos, nesta quarta-feira (04), no CT da Barra Funda. O jogador, que chegou por empréstimo do Lokomotiv da Rússia, até 31 de dezembro, foi o primeiro reforço para esta temporada.
Pedrinho, que estava atuando no futebol russo, comentou sobre a experiência antes de saber do interesse do São Paulo.
– Minha experiência na Rússia foi muito boa, onde fiz gols e em pouco tempo entrei para a história do clube. Minha primeira experiência fora. Depois, alguns problemas dentro do clube me fizeram chegar na diretoria e disse que não estava feliz e então pedi minha saída. Foi muito tranquila a negociação e minha saída. Teve um contato antes do São Paulo do presidente, do Rui com meus empresários. De ante mão fiquei muito feliz com o interesse, não pensei duas vezes e logo quis vir para o São Paulo. É é um clube gigante – disse.
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– Com certeza (é a maior oportunidade da minha carreira). Eu quero agarrar essa oportunidade com unhas e dentes e mostrar meu trabalho. Sei da responsabilidade da grandeza do Clube. É o maior desafio da minha vida e estou motivado para isso.[…] ambiente muito saudável fui muito bem recebido. Aqui dentro tem muitos jogadores experientes e estou procurando aprender, como Luciano, Calleri, o técnico Rogério. Estou muito feliz e acho que vamos ter muito sucesso nessa temporada – completou Pedrinho.
O técnico Rogério Ceni comentava em entrevistas coletivas de que seu time tinha carências de jogadores com tais características. Pedrinho é um desses, ágil e com velocidade. Questionado sobre se sua chegada suprirá essa falta no elenco, o jogador se disse pronto para o desafio.
– Me sinto pronto. acho que quando eu cheguei me falaram que o São Paulo estava carente de um jogador com as minhas características. Vim para ajudar o clube nesse quesito. Gosto muito do drible, do um contra um e espero ajudar a minha equipe – comentou Pedrinho.
Confira outras respostas de Pedrinho
História até chegar ao São Paulo
– Nas categorias de base sofri muito, todos me dispensaram. Mas nunca me desanimei, mantive a cabeça em pé em busca do meu sonho para dar condição para minha família. Recebo muitos nãos, mas estou hoje aqui de pé. Meus empresários me ajudaram muito para chegar onde estou, sou grato. Não vou falar muito sobre minha historia porque senão tem que escrever um livro. Sofri muito e hoje vestir a camisa do São Paulo… estou muito realizado.
Conversa com Ceni
– conversei com o professor, ele me orientou bastante. Ele perguntou onde eu queria jogar, e eu disse que prefiro jogar na esquerda, me sinto a vontade e acho que ali eu vou conseguir contribuir para o São Paulo.
Pressão da torcida e escolha por número 12
– Sobre a camisa o numero 12 é um numero baixo. Quando cheguei tive opções e optei por ela. Na primeira passagem de Calleri ele usou a 12 e teve sucesso, falcão também… espero ter muito sucesso e vou lutar por isso. O São Paulo e um clube gigante, vai ter pressão da torcida. Nós jovens teremos pressão, mas temos que ouvir os mais velhos para ser referência. Acho que pressão vai ter, mas temos que saber lidar com isso.
Experiência com Ceni
– É um treinador exigente, é ídolo e tem que ser assim. Tem todo respeito de grupo. Acho que não só eu, todos vem trabalhando muito forte, com dedicação no dia a dia. Temos que trabalhar forte, temos muita coisa pela frente e não podemos desligar em momento algum.
Como enxerga o Paulistão
– O Paulistão eu conheço bem. É um Campeonato competitivo, já marquei gols e conheço bem. Vamos trabalhar muito forte. Acho que não tem bicho de sete cabeças, somos o São Paulo e vamos trabalhar forte.
