Pedro Henrique Martins da Silva, hoje aos 27 anos e com seus 2,08m de altura, criou um nome com credibilidade no basquete internacional, jogando em ligas extremamente competitivas, como a NCAA (Liga Universitária Norte Americana), Proliga de Portugal e até mesmo no Brasil, onde disputou o campeonato A1 Divisão Especial.
Entretanto, as coisas nem sempre foram tão simples durante sua carreira. Nascido em São Paulo, iniciou no basquete relativamente tarde, aos 14 anos, onde foi convidado a fazer uma peneira no Clube Palmeiras. Sem ter experiência no basquete, Da Silva praticamente não pode jogar nos seus primeiros dois anos de basquete federado e esteve durante a maior parte dos jogos no banco como reserva.
– Meu início de carreira no Palmeiras foi muito difícil e frustrante, nós tínhamos uma equipe muito forte, onde sempre haviam vários jogadores sendo convocados para a Seleção Brasileira. Porém mesmo sem experiência ou muito talento, sempre continuei acreditando e treinando mais do que meus companheiros de equipe – afirmou o jogador.
Depois de dois anos difíceis no Palmeiras, Da Silva foi para o Esporte Clube Pinheiros onde começou a colher os primeiros frutos de seu trabalho, sagrando-se campeão paulista sub-17. Depois de um excelente ano, recebeu um convite para jogar no time de Mogi das Cruzes, para disputar o Campeonato Paulista sub-19 e também completar a equipe adulta no Paulista A-1.
Ao lado de grandes nomes do basquete mundial como Rafael “Babby” Araújo (ex-jogador da NBA) e sob o comando do técnico espanhol Paco Garcia (atualmente técnico na Liga ACB), Da Silva começou a evoluir e com apenas 17 ano estreou no basquete profissional.
Depois de um bom ano representando a equipe de Mogi das Cruzes, Da Silva recebeu uma proposta para ir aos Estados Unidos jogar um camp onde estariam olheiros de faculdades americanas, e assim ele partiu para novas oportunidades em terras estadunidenses.
Depois de se destacar nesse camp, Da Silva recebeu algumas ofertas e decidiu assinar uma bolsa de estudos 100% integral com a faculdade Cowley College, que é localizada no estado do Kansas. No seu primeiro ano, teve médias sólidas de 10ppj e também liderou sua equipe em porcentagem em arremessos de 3 pontos, e foi uma das principais peças da equipe que chegou a semifinal da conferência 6 no NJCAA (liga universitária).
Depois de ter se destacado como novato, Da Silva foi convidado para o camp de verão top 100, que reúne os melhores jogadores do Junior College de todo o país e assim estava recebendo propostas de grandes universidades americanas. Então acabou retornando a Cowley College para o seu segundo ano onde enfrentou algumas dificuldades físicas que atrapalharam seu rendimento durante a temporada.
No ano seguinte, Da Silva decidiu assinar com faculdade Union University Bulldogs (NCAA Divisão 2), localizada no Tennessee, onde recebeu uma bolsa de estudos integral, e novamente foi um dos principais destaques da equipe liderando os bulldogs em rebotes, com 7,7 por confronto. Da Silva comentou sobre sua experiência no basquete norte americano:
– O basquete norte-americano é muito competitivo, e quando eu comecei a jogar nunca pensei que teria a oportunidade de receber uma bolsa de estudos integral que vale dezenas de milhares de dólares para jogar basquete em outro país.
Em seu quarto e último ano de faculdade, Da Silva decidiu se transferir para a universidade Washburn (NCAAD2) que fica localizada no Kansas, mas por motivos regulamentares de transferência não estava elegível para entrar em quadra.
Atualmente, Da Silva joga profissionalmente na equipe Paysandu Wanderers, do Uruguai, e já está em seu quarto ano como profissional de basquete.
Da Silva também recebeu várias propostas de patrocínio pessoal, e hoje é patrocinado pela Loja Fala Basquete, uma loja de produtos esportivos que vem crescendo muito no mercado brasileiro. Da Silva comemorou.
– Estou muito feliz com a parceria que tenho com a loja Fala Basquete, desde o começo eles tem sido muito honestos e transparentes sobre suas intenções, eu espero que essa parceria possa continuar beneficiando as duas partes de forma mútua – finalizou o atleta.
