Vasco

Perto da estreia como técnico do Vasco, Ramon fala sobre estilo de jogo: ‘Organização e vontade’

Efetivado no cargo de treinador do Vasco em 30 de maço, após a saída de Abel Braga, Remon Menezes só vai fazer a sua estreia pelo cruz-maltino no próximo domingo. Depois de semanas de expectativa, devido a suspensão dos campeonatos pela pandemia do coronavírus, o Cruz-Maltino volta a campo contra o Macaé, pelo Campeonato Carioca, em São Januário.

Em entrevista a “Vasco TV”, o ídolo e, agora, técnico, falou sobre o começo de trabalho e a expectativa pela primeira partida como treinador do clube. Ramon também falou o seu estilo de jogo que presente implementar no Vasco.

– Acho que o futebol parte da organização e essa organização envolve funções. Então, vejo o futebol com o atleta sabendo o que fazer quando ele tem a bola e o que fazer quando ele não tem a bola. A vontade desse grupo é imensa. São jogadores que transmitiram essa vontade durante esse período todo, de uma maneira excepcional. O que tenho passado para eles, o que a gente tem conversado muito, é que não vamos ganhar só na vontade e que não vamos ganhar só na organização. Então, é esse equilíbrio, entre vontade e organização… E isso envolve funções. Isso é uma mudança de comportamento e de ideia. Mas estamos trabalhando muito. E a aceitação do grupo, de tudo que foi colocado até agora, foi sensacional. Os jogadores tem condições de fazer isso. – comentou Ramon ao canal oficial do clube no Youtube.

Veja outros tópicos abordados no vídeo

Semana de trabalho

Seguindo todos os protocolos, foi uma semana muito boa de trabalho. A expectativa é muito grande para essa volta ao futebol e a nossa volta aos jogos. Foi uma semana muito produtiva, os jogadores se empenharam ao máximo, muito satisfeitos por terem voltado a jogar, já que ficaram um bom período sem atividade, sem fazer o que eles gostam. E nós também. É essa a expectativa de fazer esse jogo contra o Macaé. A gente sabe da nossa responsabilidade, é um começo de um trabalho, mesma dificuldade que o Macaé vai ter nós vamos ter também, de parte física e técnica, até mesmo de parte tática, com ideais e comportamentos diferente. mas estamos preparados para fazer um grande jogo.

Avaliação da semana

Fiquei muito contente nessa semana de trabalho, pela simulação dos jogadores com tudo aquilo que venho conversando e passando para eles. Lógico que é uma adaptação, uma mudança de comportamento, ideia diferente. Mas tudo pensando no Vasco, tornar a equipe forte, ter aquele resgate do final do ano passado, ter aquela atmosfera positiva, entre torcida e jogadores. Essa é a nossa expectativa.

Ausência da torcida nos jogos

A gente sabe da força do torcedor do Vasco, quando ele compra a ideia. Não sei quando nós vamos ter a presença do nosso torcedor. A nossa intenção é fazer grandes jogos, fazer com que o torcedor, mesmo em casa, se sinta feliz. E nós aqui dentro representando esse torcedor.

Ansiedade pela estreia

Se eu falar que não estou ansioso, estarei mentido. Por mais preparado que você esteja, esse friozinho na barriga faz parte, enquanto jogador e agora como treinador. Estou super feliz e pronto para que possamos fazer um grande jogo no domingo.

Mescla entre juventude e experiência

Nosso grupo é muito forte, temos várias opções. Não sabemos como vai ser daqui para frente, a demanda física, precisamos de todo mundo. E todo mundo que está aqui é importante e vai fazer parte desse processo. É o que eu venho passando para os atletas. É trabalhar muito bem a cabeça, o psicológico, porque hoje você não tá, mas amanhã você vai estar jogando e vai arrancar os aplausos do torcedor, principalmente para os mais jovens.

Estudo do adversário

Acho muito importante você saber com quem você vai jogar, passar isso para os atletas. Essa semana nós passamos, fizemos essa leitura do adversário. Temos aqui o pessoal da análise de desempenho, tem o Thiago e o Junior, que já trabalharam muito também para que a gente passasse tudo do adversário, nesse estudo que é muito importante, para chegar na hora do jogo e neutralizar os pontos fortes do adversário. Com todo respeito ao adversário, mas aqui dentro de casa a gente tem que ser muito forte também e nós fizemos um estudo para que a gente pudesse também criar as nossas oportunidades, fazer dentro da nossa ideia com que as coisas aconteção dentro de campo.

Relação com Antônio Lopes

O professor eu já falei logo quando soube que ele iria trabalhar com a gente. É uma pessoa sensacional, uma referência para mim. O meu desejo é seguir os passos do professor dentro do clube. Temos conversado bastante, o Junior também tem conversado muito com ele, tem passado tudo o que está acontecendo aqui também para ele, o Thiago também. Essa integração de todos os departamentos, pelo falo de eu ter esse conhecimento dentro do clube já há algum tempo, isso facilita. Tanto na rouparia, na fisioterapia, o relacionamento que eu tenho com os médicos, com a fisiologia do clube, com a psicóloga… Essa integração foi muito bacana. E a gente tá pronto. O próprio relacionamento com os atletas, de profissional, de cobrança, de chegar dentro de campo e fazer o que tem que fazer.

Clique para comentar

Comente esta reportagem

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

As últimas

Para o Topo