A polícia identificou nesta terça-feira (21), os dois torcedores do Athletico suspeitos de atos racistas na partida final da Copa do Brasil, diante do Atlético-MG. A informação foi divulgada inicialmente pelo jornal O Globo. Eles foram identificados seis dias depois do duelo da Copa do Brasil. Agora, a Delegacia Móvel de Atendimento ao Futebol e Eventos (Demafe) aguarda os dois envolvidos para que eles prestem depoimentos para polícia.
Segundo a reportagem, eles são advogados, irmãos e moram em Londrina, no interior do Paraná. Ambos não tiveram os nomes revelados. Um deles já está em outro Estado, enquanto o outro segue na cidade. Os dois torcedores foram gravados pela jornalista Bianca Molina, da Rede Bandeirantes. Os dois torcedores, brancos, fizeram gestos referenciando à cor da pele em direção a torcida do Atlético-MG durante a partida.
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Segundo o delegado Luiz Carlos Oliveira, responsável pelo caso, a polícia busca localizá-los para colher os depoimentos deles. Na partida com o Galo, houve outros casos de supostos atos racistas. Em outro vídeo, uma mulher de 24 anos fez uma imitação de um macaco dentro de um dos camarotes do estádio. Em seu depoimento, ela alegou que o gesto foi motivado por “comportamentos primatas” da torcida no estádio durante o intervalo.
Via nota, na última quinta-feira (16), dia que os vídeos circularam nas redes sociais, o Athletico se manifestou e afirmou que tomou conhecimento dos atos de racismo por meio dos vídeos e afirmou iria “investigar os acontecimentos, identificar os responsáveis e repassar todas as informações às autoridades competentes.”