Felipe Abreu, coordenador médico da Ponte Preta, descartou qualquer possibilidade de descumprimento ao protocolo no combate à Covid-19.
De acordo com o responsável pelo Departamento Médico, Macaca, agora com 32 profissionais contaminados pelo novo coronavírus entre jogadores, Departamento de Futebol e funcionários, segue o mesmo documento da temporada passada.
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“De forma alguma houve afrouxamento. O protocolo que a gente aplica agora, nesse atual momento, é o mesmo que a gente aplicou no ano passado. No ano passado, eu acho que nós tivemos dez atletas contaminados, sendo que alguns deles foram durante o período de afastamento. O que ocorre é que a complexidade e a gravidade do momento atual da pandemia exigem que a gente tome medidas mais severas e é por isso que a gente fez”, explicou.
“Eu acredito que nós estamos passando pelo pior momento da pandemia. A vida tem que vir antes de tudo. Sobre a opinião pessoal, eu represento a instituição. Não cabe aqui eu dar a minha opinião pessoal. Em relação à continuidade, a gente aguarda o posicionamento das autoridades”, acrescentou.
ORIGEM?
Abreu admitiu dificuldade em descobrir a origem do surto de Covid-19 no elenco profissional da Ponte Preta, que, na última semana, viajou para Luziânia, próximo de Brasília, e Ribeirão Preto em decorrência dos compromissos por Copa do Brasil e Campeonato Paulista, respectivamente.
“Eu acho que é impossível a gente precisar dessa forma. Seria até leviano aqui da minha parte tentar levantar algum ponto desse. Esse é um problema e um desafio extremamente para medicina extremamente complexo”, pontuou.
“É óbvio que tudo isso a gente analisa, até já debate com outros colegas e debate até com a CBF para tentar chegar se isso realmente pode ter acontecido e como foi, mas é uma questão que está sendo debatida”, completou.
TABELA
O próximo compromisso da Ponte Preta no Campeonato Paulista é diante do Santos, válido pela quinta rodada, sem data, horário e local definidos pela Federação Paulista de Futebol (FPF).
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