Em virtude do plano de flexibilização em São Paulo em meio à pandemia do novo coronavírus, a Ponte Preta dificilmente vai atuar no Moisés Lucarelli no reinício do Campeonato Paulista.
Com Campinas impedida de receber jogos por ainda estar na fase vermelha do Plano SP, Macaca não deve enfrentar o Novorizontino no Majestoso, a partir de 22 de julho, e já estuda outras sedes.
A diretoria capitaneada pelo presidente Sebastião Arcanjo, inclusive, orientou a comissão técnica a respeito do risco de não atuar em casa e busca alternativas imediatas de resolução.
Entre as opções mais prováveis do clube campineiro estão São Paulo e a Região Metropolitana e, em caso de evolução à fase amarela, as cidades de Limeira e Piracicaba.
“Eu considero muito pouco provável que a Ponte Preta consiga jogar em Campinas. Nós estamos orientando a nossa comissão técnica. Na sexta-feira, houve uma reunião no sentido de buscarmos alternativas. Vários clubes que participaram da reunião de quinta-feira já disponibilizaram as estruturas para essas partidas do Campeonato Paulista”, declarou o presidente Sebastião Arcanjo, em coletiva de imprensa.
“Na última rodada, é necessário que nós tenhamos jogos no mesmo horário e no mesmo dia. Mesmo na capital e considerando o próprio ABC, que estão em faixa amarela, não teríamos estádios disponíveis para realização de todas essas partidas”, acrescentou o presidente.
PANORAMA
Sem vencer há sete jogos no Estadual, a Ponte Preta amarga a lanterna geral com apenas sete pontos, mas depende apenas das próprias forças para escapar do rebaixamento.
Os dois compromissos restantes neste mês são Novorizontino (casa) e Mirassol (fora).
Em caso de duas vitórias, time dirigido pelo técnico João Brigatti escapa da zona de rebaixamento e ainda pode se classificar às quartas de final.