Ponte Preta

Ponte Preta reformula rotina e prioriza home office após surto de Covid-19

Crédito: Diego Almeida / AA Ponte Preta

O aumento exponencial de casos positivos para Covid-19 em todas as estruturas na Ponte Preta foi suficiente para alterar a rotina de trabalho.

Com 32 profissionais contaminados entre atletas, membros da comissão técnica, funcionários e Departamento de Futebol, Macaca definiu uma nova cartilha e reforçou o cuidado no CT do Jardim Eulina.

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“A Ponte Preta tem uma cartilha, sim. Já foi feito no ano passado com base no documento da CBF e no documento da Federação Paulista. Nós reforçamos alguns pontos que a gente acha que são mais pertinentes para o atual momento da pandemia. Esse protocolo tem sido colocado em prática. Aqui nós centralizamos todas as atividades no Centro de Treinamento. Dispensamos todos os funcionários e fechamos refeitórios do estádio. O estádio, atualmente, tem o pessoal da segurança ali da portaria”, declarou Felipe Abreu, coordenador médico.

“Aqui no CT, os atletas vêm trocados de casa já. Acaba o treino e, imediatamente, já vão para casa. Os banhos pós-treinos não estão sendo permitimos. Cortamos também todas as refeições pré-treino. Ninguém entra aqui no CT sem antes sem responder o questionário e o inquérito epidemiológico da CBF, composto de 12 questões. Qualquer atleta que tenha uma resposta positiva indicando algum sintoma já é colocado em isolamento”, emendou.

CUIDADO DOBRADO

A Ponte Preta também alterou a frequência da rotina da testagem do plantel principal e intensificou a bateria de exames PCR-RT para duas vezes semanais nesta temporada.

“Além disso também, nós fazemos, pelo menos, duas testagem do teste RT-PCR contra Covid por semana, tá? O protocolo da Federação Paulista recomenda uma vez por semana. A gente ampliou. Já fazemos isso desde o início do campeonato. Acredito que todas essas medidas… com a colaboração dos atletas, eles entenderam a necessidade de responder o questionário e informar para a gente qualquer sintoma”, pontuou Abreu.

“Isso tem fortalecido bastante. Foram várias as situações que a gente acabou tirando um atleta daqui por um sintoma menor e uma dor de cabeça e colocou em isolamento. Testamos e, depois, veio positivo. Então, assim, a compreensão de todos aqui eu acho que está sendo grande pelo momento. Eu acho que isso tem dado resultado”, completou.

EM CASA

Com o Estádio Moisés Lucarelli fechado, quase todos os funcionários, inclusive da assessoria de imprensa, têm realizado os trabalhos de forma remota com meta de diminuir o número de pessoas nas dependências internas da Ponte Preta.

Ainda não há uma data determinada pela diretoria executiva para retomada gradual das atividades na Macaca.

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