A Ponte Preta garante estar estrategicamente preparada para fechar 2021 sem prejuízo nas contas. Depois de amargar quase R$ 10 milhões de rombo na temporada anterior, Macaca trabalha nos bastidores, em meio à montagem do elenco, para arrecadar fundos e ficar no azul.
De acordo com o presidente Sebastião Arcanjo, em coletiva de imprensa, time campineiro já tem medidas em curso para evitar que o prejuízo de R$ 12 milhões, segundo previsão orçamentária, aprovada em reunião do Conselho Deliberativo, se confirme em dezembro.
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“As medidas já estão em curso. Uma pena que o tempo aqui não permite, mas em uma outra oportunidade nós podemos apresentar. Nós estamos, desde 2020, quando assumimos a Ponte Preta mais efetivamente, adotando medidas de contenção de despesas, fazendo ajustes internos, revisando todos os contratos, buscando fazer negociações com os nossos credores e com os nossos fornecedores. Isso é de modo que a gente possa ter uma previsibilidade orçamentária”, afirmou o mandatário.
“O nosso lema aqui é o seguinte: a cada dois reais, um vai para o futebol profissional e o restante é para manutenção do custeio da Ponte Preta. Então a previsão que foi apresentada na reunião do Conselho está dentro de uma realidade. A Ponte não conseguiu o acesso, e isso traz limitações orçamentárias, mas elas são, do nosso ponto de vista, administráveis. Elas podem limitar algum investimento em alguns projetos que a Ponte Preta tinha a pretensão de colocar em pé esse ano. Então a prioridade nossa é o campo. A prioridade nossa é lutar pelo acesso. A prioridade nossa é deixar, pelo menos, um cenário de melhor sustentabilidade para a Associação Atlética Ponte Preta”, acrescentou.
Ausente da Série A do Campeonato Brasileiro desde 2017, Macaca acumulou aumento de R$ 3,052 milhões com relação a fornecedores e títulos a pagar e totalizou de dívida R$ 126 milhões no ano passado.
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